24/01/2008

Até os cachorros foram para Bolívia.

Quis viajar com todo mundo da minha família, éramos cinco, mais os meus três tios, as crianças, meu cachorro e os dois sobrinhos dele (todos poodles). Estávamos todos alegres e felizes, era muita gente. Aquela criançada correndo, milhares de malas para despachar, passaportes no balcão e a documentação dos três cachorros. Fomos tomar um lanche, pois achávamos que tínhamos tempo. Quando escutamos a última chamada do vôo, saímos correndo para dar tempo de embarcar. Tivemos muita sorte, apesar de sermos os últimos.
Meu irmão, que havia ficado em São Paulo, não tinha conseguido chegar em casa, caiu uma chuva daquelas em São Paulo e ele teve que dormir no hotel.
Chegamos ao destino final, Cochabamba, na Bolívia. Pegamos as malas, o aeroporto começou a ficar vazio, era tarde. Continuávamos lá, meus cachorros não saíam nunca! Fomos ver o porquê de tanta demora. Descobrimos que eles tinham ficado em São Paulo, tínhamos embarcado com a documentação que precisava ficar lá. Ficamos desesperados, não havia ninguém que pudesse buscá-los no aeroporto. Estava chovendo muito, meu irmão não iria conseguir chegar até lá de jeito nenhum! Os coitadinhos foram dormir na casa dos funcionários do aeroporto e no dia seguinte, embarcaram rumo a Bolívia.

Karina R. Miranda Morales, São Paulo – SP