17/03/2008

Vencedores Férias Frustradas: Parabéns!

Confiram os vencedores da promoção! Eles pagaram os maiores micos em suas viagens e agora vão curtir uma hospedagem em um dos hotéis da rede Novotel no Brasil. Férias frustradas? Nunca mais.

Nada de traillers em Ilhabela!
Cristiane Brezinski Nunes Lima - Vitória – ES

Peruíbe Alagado
Pedro B. Koiffman - Santo André – SP

Pode colocar gasolina mesmo!
Cíntia Ferreira Rojo - São Paulo – SP

Chineses na Califórnia
Cíntia Magalhães - São J. dos Campos – SP

Acampamento em São Sebastião
Maria Satie Fugita - São Bernardo do Campo – SP

Parabéns aos vencedores!
Se a sua história não foi escolhida, aguarde nossa próxima promoção. Enquanto isso acesse o site
www.novotel.com.br e conheça nossos hotéis, afinal o próximo ganhador pode ser você.

Um forte abraço,

03/03/2008

Encerramento da promoção Férias Frustradas

Após dois meses de inusitadas e divertidas histórias, a promoção férias frustradas chega ao fim.

Obrigado a todos que participaram, sem vocês o blog não seria
um sucesso.
A rede de hotéis novotel, patrocinou toda a idéia e iniciativa oferecendo hospedagens (que de frustradas não têm nada).
Nossa preocupação desde o início, foi criar um espaço agradável, onde as pessoas compartilhassem suas histórias.
Acho que conseguimos, estou muito contente com o resultado!

Dia 17/03 vamos divulgar quem são os cinco ganhadores da promoção que irão curtir uma hospedagem em um dos 12 hotéis da rede novotel no brasil.
Quem sabe não é você? Se já quiser ir escolhendo seu hotel,
fique a vontade:


www.novotel.com.br

Um forte abraço.

29/02/2008

Peruíbe Alagado

Eu, minha família e namorada fomos para Peruíbe, litoral sul de São Paulo. Viajamos na sexta à noite, para que já na manhã de sábado estivéssemos da praia.
Acordamos cedo, o Sol estava lindo, fazia um calorão, fomos para a praia aproveitar, é claro! Até a hora do almoço, o tempo já havia mudado. Mais ou menos às 14h, começou a chover, mas foi mais do que uma tempestade! Já passava das 22h e a chuva não dava trégua.
Fui ao supermercado comprar um baralho para passar a noite. Quando sai de casa, a cidade estava toda alagada, havia rios no lugar de ruas! Voltei e, quando cheguei em casa, vi que tinha perdido a placa do carro, provavelmente, em um dos rios (ruas) que passei, fomos dormir todos frustrados.
Acordamos no domingo e ainda estava chovendo! Pegamos nossas coisas e fomos embora.
Depois de algum tempo, chega em casa, uma multa de trânsito por circular sem a placa dianteira! Era só o que faltava para completar...

Pedro B. Koiffman, Santo André – SP.

Bons Tempos de Adolescência...

A adolescência que era boa, não tínhamos preocupações e responsabilidades, podíamos passar as férias inteira na Praia Grande.
Ficava em um prédio que tinha de 25 a 30 meninos e meninas, passávamos o dia inteiro na praia e a noite, geralmente, rolava um luau ou um bailinho no apartamento de alguém.
Eu e o Renato, do apartamento 202, sempre estávamos juntos para cima e para baixo, jogávamos tênis de mesa no salão do prédio ou bola na praia. Ficávamos no calçadão conversando e tentando arranjar algo que pudesse provocar as meninas.
Em um belo dia de chuva, estávamos sem muito que fazer, falamos para o tio do Renato que iríamos até a praia, jogar bola mesmo com a chuva. Chegando a praia, não havia ninguém para jogar bola conosco, então resolvemos voltar para o apartamento dele e pegar as raquetes de tênis de mesa. A porta sempre ficava encostada, então nem pensamos em bater. Se soubéssemos o que nos esperava no sofá da sala, com certeza teríamos pensado duas vezes antes de entrar! Pegamos o tio e a tia dele fazendo coisas que nem vale a pena comentar. Corremos do 2º até o 7º andar, achando que o tio dele correria atrás de nós. Depois que o susto passou, ficamos rindo dessa história durante muito tempo (ainda rimos), mas esse episódio acabou com as nossas férias, não conseguíamos mais olhar na cara deles!

Charlão Iunes, Osasco – SP

Vamos para Cancun?

Depois de quase 7 anos de namoro e economias, resolvi juntar os trapos com a minha namorada.
Passado o estresse com festa de casamento, montar apartamento e tudo aquilo que só quem já passou sabe como é, resolvemos correr atrás da Lua de Mel. Afinal, estou sem férias desde 2005 e mereço um começo feliz de vida a dois! Escolhemos Cancun!
O visto do México é tão chato de tirar, quando o visto dos EUA, no que diz respeito a burocracia e documentação. Passou janeiro, alta temporada do verão, pensei que não havia tanta gente querendo ir para o México.
Em nossa 1ª visita ao consulado, depois de perder meio período do expediente e ficar em pé no sol, as senhas esgotaram, havia ainda 40 pessoas na nossa frente! Levamos numa boa, programamo-nos para uma segunda visita. Já tínhamos até amigos, são poucos os que conseguem de 1ª.
Para resumir a história, fiz umas 80 contagens das pessoas que estavam na nossa frente, conseguimos pegar a última senha do dia. Já havia planejado outros destinos durante os momentos de agonia, que terminaram depois de 8 horas em pé.
Na retirada dos vistos, deram 180 dias de permanência para mim e 15 para a minha namorada. Não entendi o porquê, já que as duas solicitações foram feitas juntas, mas sem problemas, a Lua de Mel estava garantida...

Rodrigo Matheus, São Paulo – SP.

Córrego em Riviera

Carnaval, eu e minha galera fomos para Riviera, praia do litoral norte paulista. Como somos bons foliões, já no primeiro dia, fomos para a micareta improvisada, que era realizada nos arredores da praia. Antes disso, compramos bebidas só para “esquentar”.
O pessoal já começou a beber dentro do carro, whisky, vodka, cerveja... Bom, resumindo, em dez minutos estavam todos bêbados!
Estacionamos o carro perto de um córrego. Ao descermos, meu amigo atirou uma garrafa para o outro lado do córrego e foi tentar pegá-la sem atravessar pela ponte. Resultado: ele caiu de cara no esgoto e quando se levantou, já não lembrava aonde estava.
Moral da história: nunca beba perto de um córrego, você pode acabar ficando sem memória!

Alexandre Guerreiro Cabral, São Paulo – SP.

Camping em Paúba

No Carnaval de 2005, eu, meu atual marido e alguns amigos resolvemos acampar em Paúba (praia de São Sebastião, litoral norte de São Paulo).A idéia foi boa, um dos nossos amigos conhecia um cara que possuía um camping na praia. Descemos direto para lá.
Quando chegamos, era tudo um horror! Além de lotado, tudo estava muito mal cuidado, o banheiro tinha até aviso para evitar vômitos e evacuações fora do vaso.
Sem ter para onde ir, saímos à procura de outro lugar para ficar. Depois de procurar muito, achamos, montamos as barracas e fomos para a praia. Depois de duas horas começou a chover, e não parou mais! Dormimos embaixo de uma goteira, a barraca estava furada.
Com a mala e os sacos de dormir molhados, voltamos para São Paulo. Como nós estávamos de carona, ainda tivemos que pegar ônibus e metrô com o peso das malas e das barracas nas costas.
Passamos o resto do feriado assistindo filmes...

Elisa Amaral Ageev, São Paulo – SP.

Carro Guinchado em Santiago de Compostela

Alugamos um carro bastante pequeno para viajar pela Europa em cinco pessoas, eu, meus pais e meus dois irmãos. Estávamos com bagagem para ficar um mês.
Viajamos por Portugal, França e Espanha. Ao chegar em Santiago de Compostela, fomos logo visitar a Catedral, onde seria realizada uma cerimônia que acontece uma vez ao ano. Tivemos a sorte de chegar na cidade neste dia.Meu pai estacionou o carro em um local o qual havia parquímetro. Colocamos as moedas e fomos correndo para a Catedral.
Ao final da cerimônia, meu pai pediu a mim e a um dos meus irmãos para que fossemos ao carro, colocar mais moedas no parquímetro, enquanto ele, minha mãe e meu irmão mais novo iriam visitar outra igreja da cidade.
Procuramos o carro e nada! Meu irmão ficou rindo feito bobo, enquanto eu estava super apavorado, porque toda a bagagem e os documentos estavam dentro do veículo.
Demos a notícia logo que meus pais e meu irmão chegaram. Nunca tinha visto meu pai tão assustado na minha vida. Ele, em desespero, foi perguntar a um comerciante, se algo havia acontecido, e o sujeito informou que o carro havia sido guinchado por causa da falta das maldita moedas do parquímetro. Fomos de táxi até o pátio, pagamos multa, recuperamos o nosso carro, as bagagens e seguimos viagem, de volta para Portugal.

Arthur Ortega, São Paulo – SP.

Onda de Sorte em São Paulo

Há uns três anos, venho passar férias na casa dos meus tios e amigos em São Paulo.Fui convidada para um navio maravilhoso pela família da minha amiga. Estava eu, no porto de Santos, na fila para pegar o navio e uma simpática mulher pisa no meu dedão.
Fui para a sala de emergência do porto, achando que eles iam fazer apenas um curativo, mas eles disseram que eu teria que arrancar a unha! Aplicaram a anestesia, que doeu menos do que se tivessem arrancado sem ela. Embarquei, com o pé todo enfaixado e de cadeira de rodas (não peguei fila por ser “cadeirante”).
Não foi nada legal ir para um navio e não poder nem entrar na piscina, dei um jeito de entrar na jacuzzi, entrei com uma perna para fora! Depois de uma temporada no navio, (com alguns transtornos, graças ao pé enfaixado) cheguei em São Paulo. Só depois de me acomodar na cidade, percebi que estava faltando duas malas, inclusive a minha mala mais legal. Voltamos para Santos para buscarmos as malas.
Para completar a onda de sorte da viagem, estava indo para o aeroporto pegar o avião para os EUA e fomos assaltados! Como eu sou uma menina de muita sorte, levaram a minha bolsa preferida com os meus passaportes dentro.
Depois de algumas visitas ao consulado, minha avó pega um avião de Buenos Aires para São Paulo para trazer o meu RG que havia esquecido em casa.
Por falta de passaporte, não vi nem a sombra do Mickey Mouse nas férias. Voltei para casa, já era tarde...

Melanie Rud, Buenos Aires - Argentina.

28/02/2008

Surfando na Caminhonete

Não me lembro do ano, exatamente, mas lembro que eu tinha mais ou menos 12 ou 13 anos.
Como de costume, nas férias eu ia para fazenda do meu avô no Mato Grosso, que ficava uns 40km da cidade mais próxima. O problema é que íamos de “caravana” para cidade, ou seja, não cabia no carro, então meu avô nos levava em sua caminhonete (igual a do avô do Menino Maluquinho), íamos com ela até a cidade.
Eu, no auge da minha infância, achei que era o “Jyraia” e inventei de “surfar” na carroceria do caminhãozinho. Entenda surfar como: pegar impulso quando a caminhonete passava na lombada e tentar pular bem alto! Eu ainda gritava vários nomes de manobras. Brincadeira vai, brincadeira vem, pulei e meu avô fez a curva, quando fui “voltar” para a caminhonete, tropecei, dei um mortal e caí de costas do caminhãozinho no meio da cidade. Fiquei caído no meio da rua e o pessoal chorando achando que eu tinha ficado paraplégico.
Fiquei quase três dias sem andar, mas no final deu tudo certo! Depois de um tempo, já estava me achando o “Power Ranger” novamente...

Caio de Souza Conca, São Paulo – SP.

Vexame no Resort

Certa vez, fui agraciado com um prêmio: estadia de 4 dias em um Resort, que além da paisagem e da infra-estrutura, tudo estava incluso (até as bebidas). Fui com um amigo que era agente de viagens (conseguiu grandes descontos), ele estava há cinco meses sem beber. Ele decidiu voltar a beber durante a viagem. Resultado: logo no primeiro dia ele foi expulso da piscina do hotel, mas o grande mico ainda estava por vir! Naquela noite ele acordou passando mal (bêbado), vomitou e realizou todas as suas necessidades fisiológicas no chão do quarto (todas). Fui obrigado a chamar o pessoal da limpeza. Imaginem a minha cara: éramos convidados e ele simplesmente sujou o chão inteiro com suas impurezas e ainda "confundiu" a cadeira do quarto com papel higiênico. Por sorte, não nos cobraram pelo estrago e pudemos aproveitar os demais dias.

Nicolás Vergara, São Paulo – SP.

Dourado em SP ou Dourados no MS?

Minha namorada estava em um hotel fazenda com a família em Dourado e me convidou para passar o final de semana com ela. Trabalhei a semana toda, quis relaxar um pouco com ela.
Decidi ir de ônibus, porque sairia mais barato e eu não teria que dirigir por 3h (a viagem de ônibus duraria aproximadamente 4h30min). Comprei minha passagem pela internet e fui para a rodoviária da Barra Funda pegar o ônibus. Cheguei com 1 hora de antecedência e fiquei esperando na plataforma indicada na passagem, a plataforma 20. O ônibus sairia às 20h e deveria chegar por volta das 12h30min. O ônibus chegou com 5min de antecedência. Entrei e me acomodei normalmente, apesar de achar estranho os assentos serem “leitos”.
Peguei no sono e acordei depois de 3h de viagem. Ele fez a sua primeira parada, mas resolvi continuar deitado. Peguei no sono novamente e quando acordei já não sabia há quantas horas estava na estrada. Perguntei ao motorista quanto tempo ainda levaria para chegar em Dourado, a resposta que tive não foi muito agradável: “Ainda faltam 8h para chegarmos”. Fiquei meio confuso e mostrei minha passagem, a resposta foi pior ainda: “você queria ir para Dourado – SP, mas esse ônibus vai para Dourados – MS!”.
Após alguns xingamentos, perguntei o que eu poderia fazer. Ele me disse que poderia me levar até Dourados - MS e quando chegasse lá, eu ganharia uma passagem de volta para São Paulo.Resumidamente, fiquei 14 horas dentro do maldito ônibus até Dourados - MS, mais 2 horas na rodoviária dessa bendita cidade e mais 14 horas rumo a São Paulo.

Renato Milaré Rissato, São Paulo – SP.

Apartamento Pequeno

Eu e mais onze amigos estávamos sem saber para onde ir, no Carnaval de 2007. Um dia antes de fecharmos o aluguel de uma casa em Ilha Bela, fomos convidados para ficar no apartamento de um dos onze em Caraguatatuba! Era de graça, topamos na hora!
Ao chegar, percebemos que o apartamento tinha um banheiro para as onze pessoas! Dois quartos pequenos, uma sala pequena, uma cozinha pequena... Enfim, tudo era pequeno! A praia que ficava de frente para o apartamento era péssima! Tínhamos que andar alguns quilômetros de carro para poder aproveitar.
Éramos em 3 mulheres e 8 homens, a sujeira era imensa! Nós 3 ficamos de “empregada”, porque se não limpássemos, a casa ia ficar um lixo!
Nem preciso falar que a viagem foi uma porcaria para mim, não é?

Marcela Butros, Osasco – SP.

Pousada "Romântica"

O feriado de Chorpus Christi coincidiu com o dia dos namorados e meu aniversário de namoro, a comemoração tinha que ser um espetáculo! Eu adoro surpresas, estava na expectativa qual seria dessa vez!
Meu namorado resolveu pedir ajuda a um colega de trabalho, que indicou uma pousada maravilhosa perto de Ilha Comprida, em um lugar lindo e deserto, ideal para casais.
Nós dois fomos super animados para a tal pousada. Saímos na quarta a noite, mas chegamos bem tarde! O local era realmente deserto, pois ficava no sertão, longe da praia e de qualquer civilização. O resto não tinha nada a ver com que tinham falado para nós.
Flores de plástico e uma camada de pó nos acompanharam no restinho da noite em claro que passamos no quarto do hotel.
No dia seguinte, bem cedo, levantamos, pagamos a conta e fomos para uma pousada maravilhosa que sempre vamos, em Juquehy. Melhor ir onde já estamos acostumados, do que uma má surpresa!

Julia Seligmann, São Paulo – SP.

27/02/2008

Problemas em Cuba

Estávamos eu e minha esposa em Lua de Mel, em Cuba. Depois de uma terrível alergia que ela teve, ela não podia tomar sol. Voltamos para Havana. Lá pegaríamos outro avião de volta a São Paulo, no dia seguinte.
Ao arrumar as malas, ela percebeu que havia perdido a miniatura de “coco-táxi” (táxi em forma de coco verde), que prometemos a um amigo. Chegando em Havana, o hotel onde passaríamos a noite, era muito bom, porém no centro de Cuba, um pouco perigoso. No final da tarde, deixei-a no hotel e saí para procurar um “coco-taxi” nas ruas. Em 15 minutos, tentaram comprar meu tênis. Da primeira vez, foi com dinheiro, depois com "chicas calientes”!
Ao voltar para o hotel, deparei-me com alguns russos que iam entrevistar o Fidel. No meio da noite, eles chegaram bêbados e erraram o quarto, queriam entrar no nosso. Começaram a gritar no corredor, em russo! Quase morremos do coração, enquanto escondíamos passaportes e dinheiro. Esclarecido o mal entendido, eles foram dormir, e nós ficamos assustados demais para pregar o olho, ansiosos pela van que nos levaria ao aeroporto.

Marco Martinho, São Paulo – SP.

Carandiru

Em 2007, eu e meus amigos fomos passar o reveillon no apartamento da minha família. O prédio não é nada novo e nem um bom exemplo de arquitetura moderna, já agüentei gozações ao chegar lá, meus amigos o apelidaram de “Carandiru”.
O apartamento estava cheio de móveis ocupando o espaço aonde deveriam dormir dez pessoas. Tivemos que empurrá-los e arrumar um canto para dormir. Fomos ao banheiro e não havia chuveiro!
Ligamos para a minha avó, que havia alugado o apartamento para nós e ela nos disse que estava esperando receber o dinheiro do aluguel para comprá-lo. Fiquei roxa de vergonha, zoaram-me muito mais!
Quando tudo se resolveu, fui a praia para pegar um bronzeado. Voltei toda suja de areia e muito queimada. Fomos tomar banho e, surpresa: não tinha água no apartamento! Foi assim durante todos os dias! Além das piadinhas dos meus amigos, tive que me adaptar as únicas opções de banho: balde, mangueira, rio. Tivemos até que tomar banho de chuva!
Todos os dias, a família do zelador aparecia com os cabelos molhados e banho tomado, o apelido dele virou torneira seca. No mesmo dia em que fomos embora, a água voltou, incrível! Depois de algum tempo, descobri que o zelador fechou o registro, porque estávamos fazendo muita bagunça!

Tatiana Martins, São Paulo – SP.

Angra dos Reis sem Energia

Em 1996, estava em Angra dos Reis com a minha família para passar a virada de ano em uma linda e confortável casa no alto da montanha, com vista para o oceano Atlântico e para as ilhas que envolvem Angra dos Reis. Estávamos todos muito felizes, usufruindo a piscina, o café da manhã era servido logo que acordávamos, ar-condicionado, árvores, flores e até passarinhos compunham a bela paisagem do local. Estávamos nos sentindo magnatas, verdadeiros shakes árabes.
Às onze horas da noite, do dia 31 de dezembro de 1996, estava tudo pronto. Mesa posta, banho tomado, ceia, champagne... De repente, a luz acabou, tudo ficou na maior escuridão, como um buraco sem frestas! Não havia luz de emergência e, muito menos, gerador! Passamos a virada a luz de velas, muito chique! No dia seguinte, sem banho também! Acreditei que se Angra ficasse em São Paulo a luz voltaria rapidamente. Ficamos dois dias sem energia! Havia crianças de colo na casa e ela não voltava!
Não tínhamos lancha para passear na época, alugamos um barco pesqueiro caindo aos pedaços, quando chegávamos nas praias, o pessoal fazia gestos para irmos embora! Fomos humilhados em plena Angra dos Reis!
Não acaba por aí, passei outros dois Anos Novos sem luz. O melhor que os dois foram no litoral Norte de São Paulo. Isso provou para mim que passar o Ano Novo em São Paulo é muito mais gelado do que no Rio de Janeiro.

Isabelle da Cruz Morone, São Paulo – SP.

Hotel Péssimo em Cianorte

Eu e meu marido tínhamos que ir à Cianorte, no Paraná. Pesquisei vários sites e encontrei alguns hotéis. Liguei, deram-me boas informações, apesar de o hotel não ter site, informaram-me que havia disponível uma suíte completa, com sala a parte. Reservei. Chegando lá, não consigo nem descrever o que encontramos. A sala era mobiliada com duas partes de sofá, o banheiro estava com um vazamento e por causa disso havia aberto um buraco na parede da sala, o chão era nojento! Tínhamos que revezar o único chinelo que levamos para tomar banho, o quarto todo cheirava a urina. Compramos um lençol novo e toalhas de banho, e passamos dois dias infernais em um quarto sem ar-condicionado, com um calor de 35º. O único lugar razoável era a cama com lençóis novos.
Sai de lá desesperada para tomar um banho! No caminho, descobrimos que havia aberto um hotel maravilhoso na cidade, mas já era hora de voltar...

Francine Lazzaretti, São Paulo – SP.

Céu Encoberto na Carolina do Sul

No meu intercâmbio, fiz uma viagem de ônibus ao redor dos USA por 30 dias, com vários intercambistas do mundo inteiro.
Uma das paradas mais aguardadas era na Carolina do Sul, mais especificamente em Myrtle Beach. Ouvimos o ano inteiro que lá tinha o mais belo nascer do sol do mundo. Uma paisagem perfeita, digna de ir para um livro! Em nossa ultima noite lá, resolvemos que iríamos ver nascer do sol, nem dormimos, de tanta ansiedade! Levantamos duas horas mais cedo (aqueles que não tiveram preguiça, é lógico) e fomos quase como zumbis para a praia, a festa da noite anterior estava estampada em nossas caras. Bom, mesmo assim e com muito esforço, chegamos à praia. Ficamos olhando para o céu um tempão e nada! Três horas e meia depois, percebemos que já era para o sol ter nascido há muito tempo, mas que tínhamos ficado a ver nuvens, literalmente. O céu estava tão encoberto, que foi uma surpresa não termos tomado um banho de chuva.
Resultado: nunca vimos o tão especial nascer do sol da Carolina do Sul.

Marília Pacce, São Paulo – SP.

26/02/2008

Espírito Californiano

Eu estava em Venice Beach, Los Angeles, e minha amiga resolveu que devíamos comprar patins para entrar no espírito californiano. O problema era que a pista de lá era inclinada e eu não fazia mínima idéia de como andar com aqueles troços.
Desci em direção a uns quadros, que estavam expostos na areia, bem perto da pista. Segundos antes de eu cair e derrubar tudo, agarrei no braço de um homem que estava correndo e eu nem lembro em que língua pedia ajuda, mas lembro que ele me parou e me virou em direção ao lugar que tinha vindo. Resultado: comecei a descer de costas. Já estava quase conformada de que ia cair, quando vi uma mulher descendo com um carrinho de bebê. Não deu outra, agarrei o carrinho! Por sorte, o bebê estava no colo dela...
No final das contas, minha queda foi pior do que se eu tivesse caído sem segurar em nada! Quebrei a perna e fiquei a viagem inteira com gesso! Ninguém merece!

Maristela Bueno, Rio de Janeiro – RJ.