29/02/2008

Peruíbe Alagado

Eu, minha família e namorada fomos para Peruíbe, litoral sul de São Paulo. Viajamos na sexta à noite, para que já na manhã de sábado estivéssemos da praia.
Acordamos cedo, o Sol estava lindo, fazia um calorão, fomos para a praia aproveitar, é claro! Até a hora do almoço, o tempo já havia mudado. Mais ou menos às 14h, começou a chover, mas foi mais do que uma tempestade! Já passava das 22h e a chuva não dava trégua.
Fui ao supermercado comprar um baralho para passar a noite. Quando sai de casa, a cidade estava toda alagada, havia rios no lugar de ruas! Voltei e, quando cheguei em casa, vi que tinha perdido a placa do carro, provavelmente, em um dos rios (ruas) que passei, fomos dormir todos frustrados.
Acordamos no domingo e ainda estava chovendo! Pegamos nossas coisas e fomos embora.
Depois de algum tempo, chega em casa, uma multa de trânsito por circular sem a placa dianteira! Era só o que faltava para completar...

Pedro B. Koiffman, Santo André – SP.

Bons Tempos de Adolescência...

A adolescência que era boa, não tínhamos preocupações e responsabilidades, podíamos passar as férias inteira na Praia Grande.
Ficava em um prédio que tinha de 25 a 30 meninos e meninas, passávamos o dia inteiro na praia e a noite, geralmente, rolava um luau ou um bailinho no apartamento de alguém.
Eu e o Renato, do apartamento 202, sempre estávamos juntos para cima e para baixo, jogávamos tênis de mesa no salão do prédio ou bola na praia. Ficávamos no calçadão conversando e tentando arranjar algo que pudesse provocar as meninas.
Em um belo dia de chuva, estávamos sem muito que fazer, falamos para o tio do Renato que iríamos até a praia, jogar bola mesmo com a chuva. Chegando a praia, não havia ninguém para jogar bola conosco, então resolvemos voltar para o apartamento dele e pegar as raquetes de tênis de mesa. A porta sempre ficava encostada, então nem pensamos em bater. Se soubéssemos o que nos esperava no sofá da sala, com certeza teríamos pensado duas vezes antes de entrar! Pegamos o tio e a tia dele fazendo coisas que nem vale a pena comentar. Corremos do 2º até o 7º andar, achando que o tio dele correria atrás de nós. Depois que o susto passou, ficamos rindo dessa história durante muito tempo (ainda rimos), mas esse episódio acabou com as nossas férias, não conseguíamos mais olhar na cara deles!

Charlão Iunes, Osasco – SP

Vamos para Cancun?

Depois de quase 7 anos de namoro e economias, resolvi juntar os trapos com a minha namorada.
Passado o estresse com festa de casamento, montar apartamento e tudo aquilo que só quem já passou sabe como é, resolvemos correr atrás da Lua de Mel. Afinal, estou sem férias desde 2005 e mereço um começo feliz de vida a dois! Escolhemos Cancun!
O visto do México é tão chato de tirar, quando o visto dos EUA, no que diz respeito a burocracia e documentação. Passou janeiro, alta temporada do verão, pensei que não havia tanta gente querendo ir para o México.
Em nossa 1ª visita ao consulado, depois de perder meio período do expediente e ficar em pé no sol, as senhas esgotaram, havia ainda 40 pessoas na nossa frente! Levamos numa boa, programamo-nos para uma segunda visita. Já tínhamos até amigos, são poucos os que conseguem de 1ª.
Para resumir a história, fiz umas 80 contagens das pessoas que estavam na nossa frente, conseguimos pegar a última senha do dia. Já havia planejado outros destinos durante os momentos de agonia, que terminaram depois de 8 horas em pé.
Na retirada dos vistos, deram 180 dias de permanência para mim e 15 para a minha namorada. Não entendi o porquê, já que as duas solicitações foram feitas juntas, mas sem problemas, a Lua de Mel estava garantida...

Rodrigo Matheus, São Paulo – SP.

Córrego em Riviera

Carnaval, eu e minha galera fomos para Riviera, praia do litoral norte paulista. Como somos bons foliões, já no primeiro dia, fomos para a micareta improvisada, que era realizada nos arredores da praia. Antes disso, compramos bebidas só para “esquentar”.
O pessoal já começou a beber dentro do carro, whisky, vodka, cerveja... Bom, resumindo, em dez minutos estavam todos bêbados!
Estacionamos o carro perto de um córrego. Ao descermos, meu amigo atirou uma garrafa para o outro lado do córrego e foi tentar pegá-la sem atravessar pela ponte. Resultado: ele caiu de cara no esgoto e quando se levantou, já não lembrava aonde estava.
Moral da história: nunca beba perto de um córrego, você pode acabar ficando sem memória!

Alexandre Guerreiro Cabral, São Paulo – SP.

Camping em Paúba

No Carnaval de 2005, eu, meu atual marido e alguns amigos resolvemos acampar em Paúba (praia de São Sebastião, litoral norte de São Paulo).A idéia foi boa, um dos nossos amigos conhecia um cara que possuía um camping na praia. Descemos direto para lá.
Quando chegamos, era tudo um horror! Além de lotado, tudo estava muito mal cuidado, o banheiro tinha até aviso para evitar vômitos e evacuações fora do vaso.
Sem ter para onde ir, saímos à procura de outro lugar para ficar. Depois de procurar muito, achamos, montamos as barracas e fomos para a praia. Depois de duas horas começou a chover, e não parou mais! Dormimos embaixo de uma goteira, a barraca estava furada.
Com a mala e os sacos de dormir molhados, voltamos para São Paulo. Como nós estávamos de carona, ainda tivemos que pegar ônibus e metrô com o peso das malas e das barracas nas costas.
Passamos o resto do feriado assistindo filmes...

Elisa Amaral Ageev, São Paulo – SP.

Carro Guinchado em Santiago de Compostela

Alugamos um carro bastante pequeno para viajar pela Europa em cinco pessoas, eu, meus pais e meus dois irmãos. Estávamos com bagagem para ficar um mês.
Viajamos por Portugal, França e Espanha. Ao chegar em Santiago de Compostela, fomos logo visitar a Catedral, onde seria realizada uma cerimônia que acontece uma vez ao ano. Tivemos a sorte de chegar na cidade neste dia.Meu pai estacionou o carro em um local o qual havia parquímetro. Colocamos as moedas e fomos correndo para a Catedral.
Ao final da cerimônia, meu pai pediu a mim e a um dos meus irmãos para que fossemos ao carro, colocar mais moedas no parquímetro, enquanto ele, minha mãe e meu irmão mais novo iriam visitar outra igreja da cidade.
Procuramos o carro e nada! Meu irmão ficou rindo feito bobo, enquanto eu estava super apavorado, porque toda a bagagem e os documentos estavam dentro do veículo.
Demos a notícia logo que meus pais e meu irmão chegaram. Nunca tinha visto meu pai tão assustado na minha vida. Ele, em desespero, foi perguntar a um comerciante, se algo havia acontecido, e o sujeito informou que o carro havia sido guinchado por causa da falta das maldita moedas do parquímetro. Fomos de táxi até o pátio, pagamos multa, recuperamos o nosso carro, as bagagens e seguimos viagem, de volta para Portugal.

Arthur Ortega, São Paulo – SP.

Onda de Sorte em São Paulo

Há uns três anos, venho passar férias na casa dos meus tios e amigos em São Paulo.Fui convidada para um navio maravilhoso pela família da minha amiga. Estava eu, no porto de Santos, na fila para pegar o navio e uma simpática mulher pisa no meu dedão.
Fui para a sala de emergência do porto, achando que eles iam fazer apenas um curativo, mas eles disseram que eu teria que arrancar a unha! Aplicaram a anestesia, que doeu menos do que se tivessem arrancado sem ela. Embarquei, com o pé todo enfaixado e de cadeira de rodas (não peguei fila por ser “cadeirante”).
Não foi nada legal ir para um navio e não poder nem entrar na piscina, dei um jeito de entrar na jacuzzi, entrei com uma perna para fora! Depois de uma temporada no navio, (com alguns transtornos, graças ao pé enfaixado) cheguei em São Paulo. Só depois de me acomodar na cidade, percebi que estava faltando duas malas, inclusive a minha mala mais legal. Voltamos para Santos para buscarmos as malas.
Para completar a onda de sorte da viagem, estava indo para o aeroporto pegar o avião para os EUA e fomos assaltados! Como eu sou uma menina de muita sorte, levaram a minha bolsa preferida com os meus passaportes dentro.
Depois de algumas visitas ao consulado, minha avó pega um avião de Buenos Aires para São Paulo para trazer o meu RG que havia esquecido em casa.
Por falta de passaporte, não vi nem a sombra do Mickey Mouse nas férias. Voltei para casa, já era tarde...

Melanie Rud, Buenos Aires - Argentina.

28/02/2008

Surfando na Caminhonete

Não me lembro do ano, exatamente, mas lembro que eu tinha mais ou menos 12 ou 13 anos.
Como de costume, nas férias eu ia para fazenda do meu avô no Mato Grosso, que ficava uns 40km da cidade mais próxima. O problema é que íamos de “caravana” para cidade, ou seja, não cabia no carro, então meu avô nos levava em sua caminhonete (igual a do avô do Menino Maluquinho), íamos com ela até a cidade.
Eu, no auge da minha infância, achei que era o “Jyraia” e inventei de “surfar” na carroceria do caminhãozinho. Entenda surfar como: pegar impulso quando a caminhonete passava na lombada e tentar pular bem alto! Eu ainda gritava vários nomes de manobras. Brincadeira vai, brincadeira vem, pulei e meu avô fez a curva, quando fui “voltar” para a caminhonete, tropecei, dei um mortal e caí de costas do caminhãozinho no meio da cidade. Fiquei caído no meio da rua e o pessoal chorando achando que eu tinha ficado paraplégico.
Fiquei quase três dias sem andar, mas no final deu tudo certo! Depois de um tempo, já estava me achando o “Power Ranger” novamente...

Caio de Souza Conca, São Paulo – SP.

Vexame no Resort

Certa vez, fui agraciado com um prêmio: estadia de 4 dias em um Resort, que além da paisagem e da infra-estrutura, tudo estava incluso (até as bebidas). Fui com um amigo que era agente de viagens (conseguiu grandes descontos), ele estava há cinco meses sem beber. Ele decidiu voltar a beber durante a viagem. Resultado: logo no primeiro dia ele foi expulso da piscina do hotel, mas o grande mico ainda estava por vir! Naquela noite ele acordou passando mal (bêbado), vomitou e realizou todas as suas necessidades fisiológicas no chão do quarto (todas). Fui obrigado a chamar o pessoal da limpeza. Imaginem a minha cara: éramos convidados e ele simplesmente sujou o chão inteiro com suas impurezas e ainda "confundiu" a cadeira do quarto com papel higiênico. Por sorte, não nos cobraram pelo estrago e pudemos aproveitar os demais dias.

Nicolás Vergara, São Paulo – SP.

Dourado em SP ou Dourados no MS?

Minha namorada estava em um hotel fazenda com a família em Dourado e me convidou para passar o final de semana com ela. Trabalhei a semana toda, quis relaxar um pouco com ela.
Decidi ir de ônibus, porque sairia mais barato e eu não teria que dirigir por 3h (a viagem de ônibus duraria aproximadamente 4h30min). Comprei minha passagem pela internet e fui para a rodoviária da Barra Funda pegar o ônibus. Cheguei com 1 hora de antecedência e fiquei esperando na plataforma indicada na passagem, a plataforma 20. O ônibus sairia às 20h e deveria chegar por volta das 12h30min. O ônibus chegou com 5min de antecedência. Entrei e me acomodei normalmente, apesar de achar estranho os assentos serem “leitos”.
Peguei no sono e acordei depois de 3h de viagem. Ele fez a sua primeira parada, mas resolvi continuar deitado. Peguei no sono novamente e quando acordei já não sabia há quantas horas estava na estrada. Perguntei ao motorista quanto tempo ainda levaria para chegar em Dourado, a resposta que tive não foi muito agradável: “Ainda faltam 8h para chegarmos”. Fiquei meio confuso e mostrei minha passagem, a resposta foi pior ainda: “você queria ir para Dourado – SP, mas esse ônibus vai para Dourados – MS!”.
Após alguns xingamentos, perguntei o que eu poderia fazer. Ele me disse que poderia me levar até Dourados - MS e quando chegasse lá, eu ganharia uma passagem de volta para São Paulo.Resumidamente, fiquei 14 horas dentro do maldito ônibus até Dourados - MS, mais 2 horas na rodoviária dessa bendita cidade e mais 14 horas rumo a São Paulo.

Renato Milaré Rissato, São Paulo – SP.

Apartamento Pequeno

Eu e mais onze amigos estávamos sem saber para onde ir, no Carnaval de 2007. Um dia antes de fecharmos o aluguel de uma casa em Ilha Bela, fomos convidados para ficar no apartamento de um dos onze em Caraguatatuba! Era de graça, topamos na hora!
Ao chegar, percebemos que o apartamento tinha um banheiro para as onze pessoas! Dois quartos pequenos, uma sala pequena, uma cozinha pequena... Enfim, tudo era pequeno! A praia que ficava de frente para o apartamento era péssima! Tínhamos que andar alguns quilômetros de carro para poder aproveitar.
Éramos em 3 mulheres e 8 homens, a sujeira era imensa! Nós 3 ficamos de “empregada”, porque se não limpássemos, a casa ia ficar um lixo!
Nem preciso falar que a viagem foi uma porcaria para mim, não é?

Marcela Butros, Osasco – SP.

Pousada "Romântica"

O feriado de Chorpus Christi coincidiu com o dia dos namorados e meu aniversário de namoro, a comemoração tinha que ser um espetáculo! Eu adoro surpresas, estava na expectativa qual seria dessa vez!
Meu namorado resolveu pedir ajuda a um colega de trabalho, que indicou uma pousada maravilhosa perto de Ilha Comprida, em um lugar lindo e deserto, ideal para casais.
Nós dois fomos super animados para a tal pousada. Saímos na quarta a noite, mas chegamos bem tarde! O local era realmente deserto, pois ficava no sertão, longe da praia e de qualquer civilização. O resto não tinha nada a ver com que tinham falado para nós.
Flores de plástico e uma camada de pó nos acompanharam no restinho da noite em claro que passamos no quarto do hotel.
No dia seguinte, bem cedo, levantamos, pagamos a conta e fomos para uma pousada maravilhosa que sempre vamos, em Juquehy. Melhor ir onde já estamos acostumados, do que uma má surpresa!

Julia Seligmann, São Paulo – SP.

27/02/2008

Problemas em Cuba

Estávamos eu e minha esposa em Lua de Mel, em Cuba. Depois de uma terrível alergia que ela teve, ela não podia tomar sol. Voltamos para Havana. Lá pegaríamos outro avião de volta a São Paulo, no dia seguinte.
Ao arrumar as malas, ela percebeu que havia perdido a miniatura de “coco-táxi” (táxi em forma de coco verde), que prometemos a um amigo. Chegando em Havana, o hotel onde passaríamos a noite, era muito bom, porém no centro de Cuba, um pouco perigoso. No final da tarde, deixei-a no hotel e saí para procurar um “coco-taxi” nas ruas. Em 15 minutos, tentaram comprar meu tênis. Da primeira vez, foi com dinheiro, depois com "chicas calientes”!
Ao voltar para o hotel, deparei-me com alguns russos que iam entrevistar o Fidel. No meio da noite, eles chegaram bêbados e erraram o quarto, queriam entrar no nosso. Começaram a gritar no corredor, em russo! Quase morremos do coração, enquanto escondíamos passaportes e dinheiro. Esclarecido o mal entendido, eles foram dormir, e nós ficamos assustados demais para pregar o olho, ansiosos pela van que nos levaria ao aeroporto.

Marco Martinho, São Paulo – SP.

Carandiru

Em 2007, eu e meus amigos fomos passar o reveillon no apartamento da minha família. O prédio não é nada novo e nem um bom exemplo de arquitetura moderna, já agüentei gozações ao chegar lá, meus amigos o apelidaram de “Carandiru”.
O apartamento estava cheio de móveis ocupando o espaço aonde deveriam dormir dez pessoas. Tivemos que empurrá-los e arrumar um canto para dormir. Fomos ao banheiro e não havia chuveiro!
Ligamos para a minha avó, que havia alugado o apartamento para nós e ela nos disse que estava esperando receber o dinheiro do aluguel para comprá-lo. Fiquei roxa de vergonha, zoaram-me muito mais!
Quando tudo se resolveu, fui a praia para pegar um bronzeado. Voltei toda suja de areia e muito queimada. Fomos tomar banho e, surpresa: não tinha água no apartamento! Foi assim durante todos os dias! Além das piadinhas dos meus amigos, tive que me adaptar as únicas opções de banho: balde, mangueira, rio. Tivemos até que tomar banho de chuva!
Todos os dias, a família do zelador aparecia com os cabelos molhados e banho tomado, o apelido dele virou torneira seca. No mesmo dia em que fomos embora, a água voltou, incrível! Depois de algum tempo, descobri que o zelador fechou o registro, porque estávamos fazendo muita bagunça!

Tatiana Martins, São Paulo – SP.

Angra dos Reis sem Energia

Em 1996, estava em Angra dos Reis com a minha família para passar a virada de ano em uma linda e confortável casa no alto da montanha, com vista para o oceano Atlântico e para as ilhas que envolvem Angra dos Reis. Estávamos todos muito felizes, usufruindo a piscina, o café da manhã era servido logo que acordávamos, ar-condicionado, árvores, flores e até passarinhos compunham a bela paisagem do local. Estávamos nos sentindo magnatas, verdadeiros shakes árabes.
Às onze horas da noite, do dia 31 de dezembro de 1996, estava tudo pronto. Mesa posta, banho tomado, ceia, champagne... De repente, a luz acabou, tudo ficou na maior escuridão, como um buraco sem frestas! Não havia luz de emergência e, muito menos, gerador! Passamos a virada a luz de velas, muito chique! No dia seguinte, sem banho também! Acreditei que se Angra ficasse em São Paulo a luz voltaria rapidamente. Ficamos dois dias sem energia! Havia crianças de colo na casa e ela não voltava!
Não tínhamos lancha para passear na época, alugamos um barco pesqueiro caindo aos pedaços, quando chegávamos nas praias, o pessoal fazia gestos para irmos embora! Fomos humilhados em plena Angra dos Reis!
Não acaba por aí, passei outros dois Anos Novos sem luz. O melhor que os dois foram no litoral Norte de São Paulo. Isso provou para mim que passar o Ano Novo em São Paulo é muito mais gelado do que no Rio de Janeiro.

Isabelle da Cruz Morone, São Paulo – SP.

Hotel Péssimo em Cianorte

Eu e meu marido tínhamos que ir à Cianorte, no Paraná. Pesquisei vários sites e encontrei alguns hotéis. Liguei, deram-me boas informações, apesar de o hotel não ter site, informaram-me que havia disponível uma suíte completa, com sala a parte. Reservei. Chegando lá, não consigo nem descrever o que encontramos. A sala era mobiliada com duas partes de sofá, o banheiro estava com um vazamento e por causa disso havia aberto um buraco na parede da sala, o chão era nojento! Tínhamos que revezar o único chinelo que levamos para tomar banho, o quarto todo cheirava a urina. Compramos um lençol novo e toalhas de banho, e passamos dois dias infernais em um quarto sem ar-condicionado, com um calor de 35º. O único lugar razoável era a cama com lençóis novos.
Sai de lá desesperada para tomar um banho! No caminho, descobrimos que havia aberto um hotel maravilhoso na cidade, mas já era hora de voltar...

Francine Lazzaretti, São Paulo – SP.

Céu Encoberto na Carolina do Sul

No meu intercâmbio, fiz uma viagem de ônibus ao redor dos USA por 30 dias, com vários intercambistas do mundo inteiro.
Uma das paradas mais aguardadas era na Carolina do Sul, mais especificamente em Myrtle Beach. Ouvimos o ano inteiro que lá tinha o mais belo nascer do sol do mundo. Uma paisagem perfeita, digna de ir para um livro! Em nossa ultima noite lá, resolvemos que iríamos ver nascer do sol, nem dormimos, de tanta ansiedade! Levantamos duas horas mais cedo (aqueles que não tiveram preguiça, é lógico) e fomos quase como zumbis para a praia, a festa da noite anterior estava estampada em nossas caras. Bom, mesmo assim e com muito esforço, chegamos à praia. Ficamos olhando para o céu um tempão e nada! Três horas e meia depois, percebemos que já era para o sol ter nascido há muito tempo, mas que tínhamos ficado a ver nuvens, literalmente. O céu estava tão encoberto, que foi uma surpresa não termos tomado um banho de chuva.
Resultado: nunca vimos o tão especial nascer do sol da Carolina do Sul.

Marília Pacce, São Paulo – SP.

26/02/2008

Espírito Californiano

Eu estava em Venice Beach, Los Angeles, e minha amiga resolveu que devíamos comprar patins para entrar no espírito californiano. O problema era que a pista de lá era inclinada e eu não fazia mínima idéia de como andar com aqueles troços.
Desci em direção a uns quadros, que estavam expostos na areia, bem perto da pista. Segundos antes de eu cair e derrubar tudo, agarrei no braço de um homem que estava correndo e eu nem lembro em que língua pedia ajuda, mas lembro que ele me parou e me virou em direção ao lugar que tinha vindo. Resultado: comecei a descer de costas. Já estava quase conformada de que ia cair, quando vi uma mulher descendo com um carrinho de bebê. Não deu outra, agarrei o carrinho! Por sorte, o bebê estava no colo dela...
No final das contas, minha queda foi pior do que se eu tivesse caído sem segurar em nada! Quebrei a perna e fiquei a viagem inteira com gesso! Ninguém merece!

Maristela Bueno, Rio de Janeiro – RJ.

Da Itália para Suíça

Tenho duas tias, uma mora em Milão, e outra na Suíça.
Minha tia suíça disse para a minha tia italiana, que comprasse nossas passagens de trem para Cyon, Suíça, e ela comprou passagens para Lyon, na França!
Se estivéssemos no trem certo, na demoraríamos 2 paras para chegar ao nosso destino final, mas como estávamos em um trem completamente errado, ficamos mais de seis horas no trem!
Chegamos na França e ficamos esperando durante um tempão a minha tia na estação, estávamos cansados, irritados e mortos de fome! Só conseguimos entrar em contato com ela depois de uma hora e meia de espera. Tivemos que pegar outro trem para Genebra!
Espero que a minha tia saiba diferenciar as cidades da próxima vez!

Letícia S. Gurgel, Curitiba – PR.

Adeus, Estátua da Liberdade!

Lembrei de um mico que me custou várias horas de viagem. Eu e meu marido estávamos em NY pela primeira vez. Todos os nossos amigos já haviam dito que conhecer a estátua da Liberdade era a maior furada, mas estávamos lá e não íamos ver a estátua? Fomos pegar o ferry boat. Nós entramos e nos acomodamos, então, ele partiu. O ferry foi lenta mente se aproximando da estátua, enquanto isso tiramos várias fotos e ele se aproximando cada vez mais! Estávamos boquiabertos olhando e tirando fotos. Ele seguiu viagem, achamos bem estranho, e a estátua ficando para trás... Fomos parar em Coney Island, pegamos o ferry boat errado!

M. Fernanda Veríssimo, São Paulo - SP.

Descarga Automática

Eu estava no aeroporto com uma amiga e precisei ir ao banheiro. Ela ficou do lado de fora esperando.
Depois que fiz o que precisava, procurei a descarga e não encontrei, fiquei uma meia hora lá dentro (sem exageros) passando a mão por tudo, pela parede (achei que podia estar camuflada), pelo vaso, pela pia, e nada! Aí me desesperei, estava morrendo de vergonha de sair, pois tinha gente esperando do lado de fora, mas eu teria que sair mesmo assim.
Quando abri a porta, a descarga começou a funcionar. Era automática, a safada, mas fiz cara de quem sabia.
Minha amiga achou que eu tinha desmaiado la dentro, pela demora
M. Helena Brito, São Paulo - SP.

Taxista Brasileiro

Chegando em São Francisco, depois de umas 30 horas de viagem em um ônibus bem trash (viajar até Greyhound, nos EUA, não foi experiência muito agradável), pegamos um táxi da rodoviária para o hotel.Entramos no táxi e o taxista era muito antipático, ele nem nos cumprimentou, todas as perguntas que fazíamos, ele se limitava a responder apenas “yes” ou “no” Além de tudo isso, corria que nem um maluco.Eu fiquei falando o tempo todo para os meus amigos: "Esse taxista é louco, o que é isso?!Socorro! Se eu não morrer hoje, eu não morro nunca mais! Ele não deveria ser taxista, deveria ser piloto de fórmula 1”. E ainda fiz comentários sobre sua antipatia...De repente, ele vira para trás e pergunta “ De que Estado vocês são? Estão nos EUA a passeio ou a trabalho?”. Isso mesmo, ele disse em Português! Não sabia aonde enfiar a cara!

Márcia Lemes Costa, Recife – PE.

25/02/2008

Sertão da Paraíba

Nas férias do meu marido, ele decidiu que mudaríamos o nosso roteiro. A cada ano, fazemos uma viagem diferente, mas na maioria das vezes vamos para o exterior. Dessa vez, ele quis que conhecêssemos um tio dele que mora na Paraíba, oo tio que está presente em todas as histórias da juventude dele.
O vôo atrasou, só para não perder o costume. As malas estavam uma em cada canto do mundo, depois de mil horas entre avião e aeroporto seguimos o nosso roteiro.
Eu não acreditei na hora em que meu marido falou que a casa dele era longe do centro. Era praticamente no meio do sertão, parecia o deserto do Saara! A casa era muito simples, não tinha conforto algum, o calor era infernal, ele não tinha televisão! Os planos eram ficar quatro dias e conhecer o resto do Estado, mas eles ficaram conversando tanto e jogando tanto baralho, que acabamos ficando uma semana! Eu era mais ou menos a cozinheira dos dois, eu cozinhava enquanto eles relembravam das histórias...
Nunca tinha ficado tão entediada na minha vida, mas o que a gente não faz por amor, não é?
Da próxima vez que ele quiser ir para a Paraíba, já sei que vou ser obrigada a ficar

Leila C. Soares, Porto Alegre – RS.

Família Inteira

Viajar com a família inteira nunca dá certo.
Alugamos uma perua e chamamos até quem não deveria, minha sogra, a irmã dela, minhas cunhadas, já sabia que essa história não ia dar certo...
Quem ficou encarregado de ir atrás de uma casa ideal foi a minha cunhada, a Márcia. Bom ela nos disse que seria uma casa bem grande e espaçosa, com piscina e perto da praia e do centro da cidade.
Lá fomos todos nós, cantando na estrada.
Chegando na casa, a verdadeira decepção, quartos pequenos, a piscina parecia mais uma banheira no quintal e a casa era bem longe de praia.
Não preciso nem falar que deu a maior confusão, não é? As crianças jogavam, os adolescentes se implicavam, minha sogra enchia o meu saco por causa da minha barriga e da cerveja.
Foram as melhores férias da minha vida!

Eduardo Limberger, São Paulo - SP.

Ônibus para a Nove de Julho

Arrumei uma “namorada de verão”, todo mundo diz que “amor de verão não sobe a serra”, mas o meu estava dando certo e eu resolvi correr atrás. Através de contatos conheci uma menina de São Paulo, porém ela não havia me dito que morava em São Mateus (Zona Leste), peguei um ônibus de Santos para esse tal bairro e fui visitá-la.
Os dias que passei na casa dela foram perfeitos, exceto pelos quatro gatos que ela tinha (sou alérgico a gato)
Depois de quatro dias, resolvi visitar um amigo no centro da cidade (finalmente em São Paulo) e fui pegar um ônibus. Ela me levou até o ponto, mas disse apenas para pegar um que me levasse até o metrô. Passou um ônibus escrito “Nove de Julho”, logo pense que poderia economizar e, com apenas uma passagem, chegaria mais rápido!
Depois de uma hora e meia dentro do ônibus, percebi que estávamos passando por vários lugares totalmente desconhecidos. Quando eu vi estava no meio de uma favela! Já era bem tarde e ainda, estava chovendo. Resolvi perguntar para o cobrador quando iríamos chegar à Avenida Nove de Julho, mas ele logo foi me informando que estávamos no Jardim Nove de Julho, estava muito longe do meu destino.
Não tive escolha, voltei para a casa da minha “namorada”, dormi lá e no dia seguinte, resolvi não economizar e fazer o que ela disse.

Filipe Salvatore Minitti, Santos – SP.

Tudo Interditado em Miracatu

Certa vez, eu, minha irmã e nossos namorados resolvemos passar um fim de semana em um sítio em Miracatu, São Paulo.
No dia em que fomos caiu aquela chuva na cidade de São Paulo, mas decidimos pegar a BR-116 mesmo assim. Porém, devido às chuvas, a pista cedeu próximo a Miracatu e ninguém conseguia passar. O trânsito se estendeu por km, havia vários caminhões enfileirados. Pegamos a estrada na contramão por uns 20 km, debaixo de uma chuva horrorosa, com um carro muito velho.
Cortamos todo mundo e conseguimos passar pelo tal buraco através de um desvio feito na lama. Levamos seis horas pra chegar a Miracatu.
Quando atravessamos a ponte, que dava acesso à estrada de terra, estava tudo alagado! Não tinha como passar, nem a pé! Decidimos dormir em um hotel, fomos a todos da região e não havia vagas. Voltamos pela estrada, ainda interditada, até Juquitiba e lá achamos um hotelzinho muito ruim, aqueles de beira de estrada. O banheiro era coletivo e só havia três quartos disponíveis: dois com uma cama de solteiro e um terceiro que estava interditado pela polícia, pois ocorreu um homicídio e estava sob investigação!Cada casal dormiu em um quarto de solteiro, com goteiras no teto, que ficavam em cima da cama. Acordamos felizes no dia seguinte para o café da manhã incluso: pão amanhecido e café.
Nunca mais voltei a Miracatu. Por que será?

Andréia Mucio, Ribeirão Preto – SP.

Mata Fechada

Nessas férias, eu fui com minha família acampar. Tomei bastante cuidado e até visitei o site do local, estava tudo lindo, maravilhoso, o lugar perfeito! Estávamos planejando este passeio há tempos. Eu estava mais feliz do que todo mundo, super animada, cheia de expectativas, arrumei minhas malas... Agora só faltava dormir para começar a aventura no dia seguinte.
Antes de o sol nascer, eu já estava de pé. Estava tudo certinho, tanque cheio, malas prontas, podíamos ir para a floresta.
Quando chegamos, encontramos um lugar totalmente diferente do que esperávamos: não era nada organizadamente arborizado, era um lugar bastante sujo, com uma mata muito mal cuidada, mal dava para andar pelo lugar! Não tinha o que fazer! Olhamos e demos meia volta, voltamos para a casa. Todos no carro ficaram em silêncio, o que era para ser as melhores férias do mundo, acabou sendo as piores!

Daiane C. A. Freitas Correa, São José dos Campos – SP.