01/02/2008

Encontro às Escuras em Veneza

Sempre amei a cidade de Veneza, já tinha juntado o dinheiro para ir, mas o meu sonho mesmo era ir somente eu e a pessoa que amava, não importava se era namorado, amante, noivo ou marido! No ano em que fui tinha feito 35 anos e ainda estava solteira, então decidi ir com uma amiga e desistir daquele sonho antigo.
Para todo lugar que vou, levo o meu notebook e um dia, no hotel, estava em um chat conversando com um homem. Papo vai, papo vem, e eu descubro que ele era brasileiro e que estava morando ali, em Veneza. Estava um pouco desesperada naquela época para arranjar um namorado e decidi marcar um encontro às escuras. Minha amiga disse que aquilo era uma loucura e discordou totalmente, mas não dei ouvidos a ela. Marcamos o local, o horário e lá fui eu. Arrumei-me toda e cheguei no horário combinado, ele demorou um pouquinho, mas logo chegou. O problema foi quando ele chegou! Ele era muito feio! Parecia coisa de filme, um cara gordo e mal vestido! Por curiosidade, resolvi dar uma chance e jantar com ele, ele poderia ser muito legal e me fazer feliz, mesmo sendo horroroso! O pior aconteceu, o cara era muito chato, imaturo, não parecia absolutamente com nada que demonstrava ser pela internet! Dei um jeito de ir embora daquele lugar, liguei para a minha amiga do banheiro e disse para ela ligar no meu celular para eu ter como inventar uma desculpa para sai dali. Feito o combinado, ele me pediu apenas para deixá-lo ir ao banheiro, assim pagaríamos a conta e eu poderia ir embora. Adivinhem o que aconteceu? O cara foi embora! Deixou a conta para eu pagar sozinha!
Da próxima vez, vou ouvir minha amiga!

Ana Cristina Feitosa, São Paulo - SP.

Muita Lama em Laranjal Paulista

Eu e os amigos alugamos uma chácara em Laranjal Paulista, no interior do Estado. Fizemos um ano de cursinho juntos e queríamos um lugar bem legal para fazer nossa festa de despedida, a maioria ia fazer faculdade no interior (cada um em uma cidade) e até em outros Estados.
O anúncio da chácara dizia que havia piscina, churrasqueira, cavalos para montar, mesa de sinuca, quatro quartos, três banheiros, só não era perto do centro da cidade. Concordamos em alugar essa casa, mesmo sendo longe do centro, não pretendíamos sair da casa.
Chegando lá, a casa era no meio do mato, só tinha uma estrada de terra que ligava com o asfalto, a piscina era minúscula e estava imunda, a churrasqueira estava quebrada, os cavalos eram muito ariscos para serem montados, a única coisa que tinha mesmo era a mesa de sinuca! Tivemos que fazer a festa sem contar com esses luxos!
No dia de ir embora, começou a chover intensamente. Fomos tentar sair com o carro e ele atolou! Só havia um menino (que estava dirigindo), eu e mais três meninas. Só tinha meninas para empurrar o carro! Foi um sacrifício imenso, fiquei com lama até o joelho! Mesmo assim, não conseguimos sair da casa, ficamos mais dois dias até a chuva parar e a lama secar um pouco, ou seja, pagamos mais duas diárias.
Da próxima vez, vou alugar uma casa perto do centro e vou querer ver fotos recentes.

Carolina R. de Andrade , Santos - SP.

Sem Vinho do Porto

Morei em Portugal durante três anos, quando voltei ao Brasil resolvi levar vinho do Porto para a minha avó.
Demorei bastante para fazer as malas e coloquei o vinho no meio das roupas, para não ter perigo de quebrar.
Chegando ao Brasil, fui pegar as minhas malas na esteira, quando vi várias pessoas gritando que havia alguma vazando dentro de uma mala e que estava sujando as outras. Percebi que a mala que estava vazando era a minha! O vinho estourou lá dentro e manchou todas as minhas roupas.
O resultado foi: minha avó ficou sem o vinho e eu tive que comprar roupas novas, porque a maioria ficou manchada!

Ana Clara, São Paulo – SP

Roma, a capital da grosseria.

Em Roma:
Hoje nós rimos, mas na hora deu muita raiva! Certa vez em Roma, comprei queijo, pão e salame em um mercadinho e pedi uma Coca-Cola gelada. A atendente trouxe uma quente e eu, calmo, tornei a pedir uma gelada. Daí em diante, quase fui linchado dentro do mercado. Apareceu o gerente e mais uma meia dúzia de pessoas que apareceram de repente e começaram a me xingar! Fomos a um restaurante no centro de Roma e fizemos os pedidos. Estávamos em três pessoas: minha tia, minha irmã e eu. Minha tia, cansada, sentou-se à mesa e eu fui ao banheiro. Quando saí do banheiro, vi a minha irmã em pé em frente ao balcão e o dono do restaurante gritando para ela levar os três pratos ao mesmo tempo para a mesa. Ela tentava argumentar que não poderia levar os três pratos ao mesmo tempo e o cara berrando com ela, Ela começou a chorar, pois não sabia o que fazer naquela situação. Ele só se calou quando me viu se aproximar, deve ter ficado com medo. Prometi a mim mesmo que iria rever os meus conceitos sobre como receber italianos aqui no Brasil. Tratá-los da mesma forma, para eles sentirem na pele o quanto é ruim ser maltratado em outro país.
Na Rússia:
Estávamos no ônibus indo para o hotel e pedi, em inglês, à cobradora que me indicasse o ponto mais próximo ao nosso hotel. De repente, a russa que estava ao meu lado, olhando-me com uma cara muito brava, começa a me xingar em francês! Ela foi muito grossa e eu não pude entender o que ela estava me mandando falar em francês, em vez de em inglês. Imagine se aqui no Brasil, alguém iria fazer isso com algum turista estrangeiro.
Estávamos almoçando em um restaurante no centro de St Petersburgo e minha irmã deixou um resto de comida no prato e foi ao banheiro. Um homem começou a falar algo que eu não entendi e em seguida, meteu a mão no prato e comeu o resto da minha irmã!

Manoel S. de Andrade Neti, Florianópolis – SC.

Intercâmbio Desastroso na Inglaterra

Fui a Londres fazer um intercâmbio de dois meses. Enquanto fazia as malas, minha mãe ficava do meu lado falando o tempo todo, que estava levando muita coisa e que a multa por excesso de bagagem ia ser altíssima! Chegando ao aeroporto, adivinhem o que aconteceu? Dito e feito, a minha mala tinha 20 quilos a mais do que eu poderia levar, fui tirando algumas coisas da mala no meio do aeroporto e mesmo assim, ainda tive que pagar uma multa!
Já em Londres, estava ansiosa para conhecer a minha “host family”! O meu quarto era muito pequeno, as bagagens não cabiam lá dentro, minha “host sister” ficou extremamente irritada com a minha presença e não quis que eu colocasse minhas malas no quarto dela, espalhei coisas minhas pela casa inteira!
Acordei um dia disposta a fazer o meu café da manhã, coloquei os pães na torradeira e fui fazendo outras coisas, subi, arrumei-me e esqueci que o pão estava lá! Resultado: o pão queimou demais, saiu muita fumaça e o detector de fumaça disparou. Todo mundo na casa ficou desesperado, achando que a casa estava pegando fogo! Até eu explicar, com o meu inglês precário, demorou um tempinho!
Meus desastres não pararam por aí, fui fazer chapinha no meu cabelo (no mesmo dia da torradeira) e quando liguei, deu uma pequena explosão (não, eu não me machuquei) e estragou a fiação da casa inteira, nada mais ligava na tomada!
Até hoje eu não sei como não me expulsaram daquela casa!

Natália Correia, Santo André – SP

31/01/2008

Decepcionei-me com a Itália

Chegando ao hotel que havia reservado há 2 meses, comunicaram-nos que o nosso quarto não estava disponível. Pesquisei informações na internet, já esperava algo simples, mas de boa qualidade, responsável e limpo! Encaminharam-nos para um outro hotel que possuía uma boa localização (em frente ao metrô), mas também era péssimo! Sujo, nojento e ainda por cima, o sujeito que nos atendeu na recepção, sequer nos deixou olhar o quarto! Primeiro tínhamos que pagar, para depois ver as acomodações.
Escolhemos um restaurante que parecia ser excelente, mas foi terrível! Cobraram 10 euros por um copo de refrigerante.
Fomos andar de metrô e nos deparamos com degraus lamentáveis, não havia escada rolante ou elevador. Para levar o meu filho para passear com o carrinho de bebê era horrível! Andar de trem ou metrô, impossível! Andar a pé, muito menos! As ruas eram esburacadas!
A falta de infra-estrutura e organização acabou com as minhas férias na Itália.

Giovanna Bertagnoli, São Paulo - SP

Hoje não tem jantar!

Alugamos um carro em Paris, eu e meu marido, e fomos passar um fim de semana em um castelo que um amigo francês nos indicou: o Château de Chissay.
A reserva no restaurante do castelo só podia ser feita até às 13h. Reservamos, de acordo com as normas do restaurante e, quando fomos jantar, na sexta, a recepcionista tinha esquecido de fazer a nossa reserva e nos atenderam com extrema má vontade.
Saímos para passear no sábado de manhã, bem cedo, e esquecemos de fazer a reserva para o jantar. Quando voltamos ao castelo, por volta das 17h e explicamos o ocorrido, não houve nem conversa. Achei um absurdo! Éramos hóspedes, pagando mais de U$ 300 por dia e não pudemos nem jantar! Saímos de carro à procura de um lugar para comer e só encontramos uma pensão muito simples, nada a ver com o clima da viagem.
Voltamos para Paris e ainda fomos obrigados a passar por uma situação constrangedora: um funcionário do castelo havia ligado para o nosso amigo francês, falando barbaridades e avisando que a conta tinha sido cobrada a menos e que seria debitada do cartão de crédito. Como se os erros da recepção fossem culpa dos hóspedes!

Raquel Vigutov, Rio de Janeiro – RJ

Turismo em Praga é uma praga!

Odiei a minha experiência em Praga, na República Tcheca. Chegamos com a impressão de que seria tudo maravilhoso e perfeito, já que a cidade é realmente maravilhosa, mas encontramos vários problemas por lá. Como bons turistas brasileiros, queríamos tirar muitas fotos, mas não dava, havia gente na nossa frente o tempo todo. Para fazer os passeios turísticos, para pegar um trem, ir a um restaurante, para tudo tinha uma fila (saí de São Paulo e encontrei a mesma situação)!
Fiquei revoltada quando fomos em uma casa de câmbio e os donos tentaram nos enganar, tentaram colocar tarifas para converter a moeda local em euros e determinaram valores.
Pedimos cerveja em um bar e como não especificamos o tamanho, eles nos trouxeram um barril de cerveja caríssimo! Fomos reclamar e tentar devolver, mas eles não aceitaram. Tivemos que pagar pelo barril e dar um jeito para levá-lo para o hotel.
A cidade é maravilhosa, mas nunca mais volto lá!

Beatriz Pereira, Belo Horizonte - MG

Apuros com o Namorado em Portugal

Sou de Fortaleza e meu marido é português. Começamos a nos falar pela internet e vim com a cara e a coragem conhecê-lo em Portugal e curtir três semanas de férias com muito amor!
Na primeira semana viajamos para o norte do País, não me adaptei muito bem com a comida... Não conseguia ir ao banheiro! O pior de tudo foi controlar os gases. Depois de quatro dias no sufoco e com muita vergonha, falei para ele o meu problema. Era difícil para mim, estávamos 24 horas juntos e eu já não agüentava mais segurar a vontade! Ele foi compreensivo, disse que era uma situação totalmente normal, para eu me sentir a vontade.
Estávamos nos carros, íamos viajar para uma cidade e isso demoraria umas duas horas. Como ele me disse para eu me sentir a vontade, senti-me em casa! Passei uma vergonha daquelas!
Passamos por uma cidade e ele parou o carro praticamente no meio da avenida e foi comprar mamão, para ver se resolvia o meu problema. Quando chegamos ao hotel comi muito mamão, mas mesmo assim o meu problema não se resolveu! Ele sugeriu que eu procurasse um médico, estava com muita vergonha. Fomos ao médico e ele disse que estava com o meu problema, para o médico receitar um remédio que eu pudesse tomar. Até hoje me lembro do nome do remédio: Doce Alívio. Realmente aliviou, mas ninguém conseguia ficar no quarto!
Assim foram as minhas três semanas de férias no país onde eu moro hoje, casada com a mesma pessoa que me aturou nessas situações desagradáveis.

Antonia Célia R. F. E. de Sousa, Amadora – Lisboa

Urubus em Araxá

Coincidentemente, as minhas férias frustradas foram quando a minha namorada ganhou uma estadia em um hotel, em Araxá, mas não pensem que foi porque o hotel era ruim ou a promoção era furada, quanto a isso, ocorreu tudo bem!
Fomos fazer uma trilha e acabamos deixando a janela do quarto aberta. A trilha era maravilhosa e o lugar, fascinante! O problema foi quando voltamos para o quarto: havia dois urubus enormes lá dentro, não sabíamos o que fazer! Eles destruíram tudo, defecaram em nossas bagagens, rasgaram roupas e malas. Ficou tudo destruído! Os funcionários do hotel ficaram um bom tempo tentando tira-los de lá, mas foi difícil! Tivemos que voltar antecipadamente, porque não tínhamos mais roupas para ficar lá.
Espero que, se eu ganhar essa promoção, eu não deixe a janela do quarto aberta!

Sérgio Cunha, São Paulo - SP

Portugueses mal-educados!

Fui a Portugal com meu marido. Cheguei ao hotel e já saímos para aproveitar o dia, ficaríamos pouco tempo.
Minha primeira impressão foi horrível, sou fascinada pela Europa e sempre tive uma boa imagem de lá. Chamamos um táxi e o taxista, ao ouvir nosso sotaque, já começou a nos tratar mal, expulsou-nos do carro dizendo que não conhecia o lugar onde queríamos ir. Ao chegar no local (depois de conseguir outro táxi), fiquei muito irritada! Era uma churrascaria enorme, com letreiro luminoso e em frente ao ponto de táxi!
Quando pedíamos informações, os portugueses, de propósito, davam a informação errada! Achei engraçado porque todo mundo diz que eles adoram os brasileiros e que são super curiosos em relação a nossa cultura. Em restaurantes, só éramos bem atendidos quando o garçom era brasileiro!
Com certeza não voltarei mais para Portugal!

Cristiane Rodrigues, Londrina – PR

30/01/2008

Barquinho em Angra dos Reis

O pessoal da faculdade decidiu fazer uma viagem para Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Íamos fazer um passeio chamado “escola do mar”. Ninguém tinha me avisado que ficaríamos cinco dias em um barquinho!
Conhecemos vários lugares por lá, logo no primeiro dia. Comecei a ficar enjoada ao anoitecer e a partir daí, o enjôo tomou conta! Eu vomitava toda hora e até fiquei com um pouco de febre.
Um dos programas era fazer um mergulho para conhecer os corais. Adivinhem o que aconteceu? Eu fui a única que não conseguiu carregar o cilindro de ar comprimido, então tive que ficar nos lugares mais rasos, não consegui ver nada!
O enjôo persistiu por todos os dias. No terceiro dia, eles disseram que íamos pescar. O mais legal de é que eu odeio pescar, eles nem pediram a minha opinião! No quarto dia, abrimos animais marinhos, foi nojento! Finalmente o quinto dia chegou e fomos embora!
Foi um super programa de índio!!!

Laura Fernandes, São Paulo - SP

Carrinho de Compras na Alemanha

Fui fazer um mestrado de 2 anos na Alemanha há uns 4 anos atrás. Fui morar na casa de um tio do meu pai. Na casa, eu tinha o meu próprio quarto, mas tinha que me bancar, nossa comida era separada e as contas também (tinha uma linha de telefone só minha).
Logo na primeira semana, fui ao supermercado para comprar algumas coisas rápidas para comer. Fui pegar um carrinho e ele não saía de jeito nenhum! Uma mulher me explicou que para pegar um carrinho, tinha que colocar uma moeda de 1 euro. Eu, como um bom brasileiro, achei aquilo um absurdo, comecei a fazer o maior escândalo (com o meu alemão um pouco deficiente). Alguém chamou os seguranças, que ameaçaram a me tirar se eu não parasse com aquilo, fiquei quieto e fui fazer minhas compras, ainda indignado! Acabei levando bastante coisa e ficou meio difícil levar tudo aquilo na mão, estava pagando o maior mico, mas não iria dar um 1 euro para ficar com um carrinho por 15 min! Passei minhas compras e fui embora, ainda tive que pagar pelos sacos plásticos.
Uma mulher me abordou e perguntou por que havia feito aquele escândalo se a moeda seria devolvida quando eu devolvesse o carrinho, fiquei com a cara no chão!
As minhas “férias” não foram frustradas por causa disso, mas passei uma vergonha e tanto!

Franz Müller, Blumenau - SC

Ecoturismo em Bonito.

Fui com a família para Bonito, no Mato Grosso do Sul. Minhas filhas ainda eram pequenas, a mais velha tinha 12 anos e a mais nova tinha 10. Íamos passar 7 dias por lá, planejamos fazer os passeios característicos do lugar: conhecer algumas grutas, as cachoeiras, os rios cristalinos. Estava na moda o ecoturismo (e ainda está!), os colegas da empresa falaram que era um programa legal para se fazer com a família.
Chegamos ao hotel, deixamos nossas malas e fomos nos encontrar com os instrutores que nos levariam até uma gruta, para vermos o lago que havia dentro dela. A gruta era de difícil acesso, minhas filhas logo começaram a reclamar e pediram para ir embora. Havia morcegos pendurados na caverna, minha esposa ficou apavorada e para completar, fiquei com o maior medo de entrar no lago, eu não sabia nadar! O passeio a gruta foi a maior furada!
Fomos procurar algum lugar para almoçar, mas lá só tinha peixe. A família inteira é alérgica a frutos do mar, ficamos uns 40 min procurando um restaurante e nada aparecia! Achamos uma churrascaria e entramos para conferir. Eles estavam cobrando 45 reais por cabeça, se continuasse assim o resto da viagem, voltaria para casa totalmente falido!
No dia seguinte, o passeio era conhecer as cachoeiras mais famosas de Bonito, o único problema é que teríamos de fazer uma trilha. Minhas filhas e esposa não se preocuparam em ir confortavelmente vestidas para um passeio como esse, os pés delas ficaram extremamente machucados!
O resto dos dias foram somente frustrações, os lugares eram lindos, mas não eram feitos para pessoas criadas em apartamento, minhas filhas odiaram!

Roberto Freitas, São Paulo – SP

Oasis em São Paulo

Moro em Recife, tirei uns dias de folga para ir a São Paulo, conhecer a cidade sempre foi o meu sonho!
Por coincidência, o Oasis ia vir ao Brasil fazer um show em São Paulo. Sou fã número 1 da banda e resolvi aproveitar minha viagem para prestigiar o show dos caras, comprei os ingressos de um conhecido meu, ele até fez mais barato do que estava na bilheteria oficial.
Para economizar, resolvi ficar em uma pousada. Bom, nem preciso falar que foi a pior coisa que eu fiz, tudo lá era horrível, mas vi que o fato da pousada ser horrível não poderia estragar minha viagem. Recomendaram-me ir às cantinas do Bixiga, pois a comida era deliciosa. Eu, como um bom turista, acatei a sugestão, fui a pé (a pousada era bem perto) e no caminho, fui assaltado! Não acreditei na hora! Ignorei o acontecido, o ladrão não me levou nada muito valioso. Depois de comer bastante por lá, voltei para o hotel para descansar para o show do dia seguinte.
Peguei um táxi até o local e logo que chegamos à rua, já dava para ver a fila que estava para entrar, já não ia ficar em um lugar privilegiado. Estava muito ansioso para o show, não agüentava ficar ali parado naquela maldita fila! Quando finalmente chegou a minha vez de entrar, o segurança me informou que o meu ingresso era falsificado, eu não ia poder entrar! Comecei a chorar e implorar para me deixarem entrar, mas eles foram muito firmes na decisão!
Voltei para Recife totalmente frustrado, o hotel era horrível, fui assaltado e não fui ao show do Oasis!

Caio César, Recife - PE

29/01/2008

Apuros em Londres

Eu e meu namorado sempre planejamos ir a Londres. Só conseguimos atingir esse objetivo na lua-de-mel. Pagamos um hotel 4 estrelas, levamos dinheiro para fazer compras, estava tudo perfeitamente planejado.
Chegamos ao aeroporto com antecedência, para nada poder sair errado. É claro que não seria tudo perfeito, o vôo atrasou! Não atrasou pouco, foram 4 horas de espera! Estava calma, pois sabia que essa situação passou a ser normal no Brasil, entrei em desespero somente a hora que o aeroporto nos informou que o nosso vôo seria cancelado e partiria somente no dia seguinte. Depois de muita espera, conseguimos finalmente voar para Londres.
O frio estava de rachar, não tínhamos comprado casacos suficiente para o frio que estava fazendo. Congelamos até a hora de ir fazer compras!
O hotel, para mim, não tinha nenhuma estrela. As camas eram péssimas e não havia banheiro no nosso quarto, dividíamos um com mais 5 quartos!!!
Bom, a minha lua-de-mel só não foi um desastre porque conheci a cidade dos meus sonhos, mas se dependesse do avião e do hotel... Hoje me divirto com essa história!
Paola da Silva, São Caetano do Sul - SP

Casa Precária no Guarujá

Eu e os amigos resolvemos ir a minha antiga casa do Guarujá. Teríamos que atravessar Santos, para poder pegar a balsa até o Guarujá e depois pegar mais dois ônibus. O caminho foi horrível, os ônibus demoraram muito a chegar e estavam lotados, as ruas eram esburacadas.
Depois de uma viagem de três horas (entre conduções diversas), chegamos à trilha. Não levamos muita coisa, apenas roupas, deixamos para comprar os alimentos por lá. Atravessamos a trilha com dificuldade, as subidas eram infindáveis e os mosquitos não perdoavam!
Ao chegar na casa, deparamo-nos com condições precárias. Não havia chuveiros, a geladeira estava quebrada, funcionava apenas uma boca do fogão, os colchões estavam indecentes.
Dois meninos ficaram encarregados de percorrer a trilha novamente, pegar uma balsa até Bertioga e ir ao mercadinho comprar alimentos e veneno para os mosquitos (íamos precisar muito, a casa era no meio do mato). Com o nosso dinheiro não deu para comprar muita coisa, os preços eram absurdos! Passamos um pouco de fome durante os três dias.
A praia era realmente lindíssima, paradisíaca, água azul, areia branca, mas infestada de siris, eles eram da cor da areia! Se nos descuidássemos, eles nos mordiam.
Jogávamos baralho até tarde, não havia muita coisa para fazer durante a noite. A hora de dormir era um horror, não levamos roupa de cama e, obviamente, não havia nada disso naquela casa! Dormimos naqueles colchões com o maior
cheiro de guardado do mundo, quase morri de tanto espirrar!
Bom, nem preciso dizer que não volto nunca mais naquela casa!

Paulo Rodrigues Andrade, Santos – SP.

Restaurante em Barcelona

Meu namorado e eu estávamos famintos à procura de um restaurante que uma amiga havia indicado dizendo ser barato e com uma comida maravilhosa. Subimos e descemos a rua e não encontrarmos o famoso restaurante. Resolvemos entrar ao acaso em qualquer um cuja entrada parecesse simples e acolhedora. Percebemos que se tratava de um restaurante mais do que acolhedor. A decoração era belíssima e o lugar exalava um ar de tradição e respeitabilidade. Queríamos provar a famosa paella, o garçom foi logo avisando que era um prato demorado, assim pedimos um frango para apaziguar a fome. Quando a paella finalmente chegou eu já estava satisfeita, o que não me impediu de provar o delicioso prato. O mico só ficou mesmo na hora de pagar a conta: 300 euros! Já estávamos com pouco dinheiro e ainda restavam 4 dias, ficamos quase sem dinheiro nenhum, dava apenas para comer uma refeição horrível por dia.
Posteriormente, descobrimos que era um dos restaurantes mais famosos de Barcelona. Nunca mais arrisco desse jeito!

Maria Eduarda, Nova Friburgo – RJ.

Não Quero Comida Mexicana.

Fui para Acapulco com os amigos e passei os primeiros dias só comendo besteiras. Eram salgadinhos, pães com maionese e no café da manhã, tomávamos rum e vodka com cereais (aprendemos rapidinho essa tradição mexicana!). Curtimos muito a praia e ao mesmo tempo comendo só comidas pesadas. Não preciso nem falar que em três dias de rotina nada saudável, todos nós estávamos com uma dor de barriga enorme. Passamos os outros quatro dias sem querer ver aquelas comidas mexicanas, sem contar que não conseguíamos ficar muito tempo na praia porque não haviam banheiros por lá.
Fiquei no México, comendo comida de doente! Ninguém merece!

Pedro Souza Rangel, Belém – PA.

Chuva Torrencial no Sul do Brasil

Eu tenho várias histórias de viagens, pois trabalhei muitos anos com aviação, algumas valem a pena contar, porque frustração e problemas não faltaram! Minhas últimas férias foram em 2005 e planejei cuidadosamente. Viajei sozinha, pulando de vôo em vôo, de albergue em albergue, de rodoviária em rodoviária.
Os problemas começaram ainda no Rio. Fui para o aeroporto ansiosa para embarcar para Curitiba, meu primeiro destino, encontrar um homem que havia conhecido em Blumenau, na Oktoberfest. Passei mal no aeroporto, fiquei com febre, calafrios, a garganta doía horrores! Voltei para casa e avisei ao rapaz que não iria mais naquela noite, só no dia seguinte. Ele me avisou que iria me buscar no aeroporto, porém não iria comigo para a Ilha do Mel, conforme combinamos, comemorar meu aniversário, porque ele havia começado um namoro naquela semana...
Embarquei sozinha para a Ilha do Mel, estava chovendo torrencialmente! Passei meu aniversário sozinha, mas fiz amigos e me diverti bastante, apesar da maldita dor de garganta. O sol só abriu no dia em que fui embora, então troquei o horário do barco para voltar para Paranaguá na parte da tarde. Segui viagem e cheguei em Curitiba. Voei para o aeroporto para tentar chegar em Floripa! Cheguei, mas a dor de garganta e a chuva persistiam! Não desanimei e segui para Garopaba no dia seguinte. A chuva continuava! Hospedei-me na Praia da Ferrugem, porém eu não sabia que quando não é temporada a cidade é fantasma! Saí para procurar algum lugar para comer, mas não havia nada aberto! Bateu-me um desespero, pois onde estava hospedada só havia dois alemães e eu! Decidi voltar no dia seguinte para Floripa, pois afinal, lá havia pessoas. Ainda procurando por comida, pedi informação e conheci um homem que me salvou, literalmente. Convidou-me para jantar, então acabei ficando mais dois dias. O sol apareceu, mas só no dia que eu ia embora, curti apenas um dia de sol. Tive que voltar para Floripa, para depois voltar para o Rio de Janeiro e passar o Natal com a família!

Márcia Moreira, Rio de Janeiro – RJ

28/01/2008

Acabamos com Porto Seguro!

Em julho de 2000 fui com minha família para Porto Seguro.
Meu irmão, que nunca havia voado, começou a brincar com a mesinha, abrindo e fechando, até a trava quebrar! A aeromoça veio para arrumar e "amarrou" a mesa com aquelas fitas prateadas.
No hotel, fiquei em um quarto com meus irmãos. À noite, bateram na porta e meu irmão foi abrir, ele quebrou a chave na porta, deixando-nos presos dentro do quarto, no terceiro andar do hotel! Como o quarto dos meus pais era ao lado, sacada com sacada, ele pulou para o nosso quarto para tentar solucionar o problema, mas não adiantou. Tivemos que chamar o chaveiro.
O restante dos dias foi regado a muita chuva, inclusive o dia que fomos ao parque aquático!Na praia, os meus dois irmãos pisaram em uma água viva e eu em um espinho de ouriço.
Quebramos um copo no restaurante e para fechar com chave de ouro, meu irmão estava na piscina do hotel, brincando nos bancos de cimento que ficam lá dentro, quando o assento de um deles soltou, ele caiu e o assento caiu em cima da perna dele, fazendo um corte abaixo do joelho, até o pé.
Todos voltaram vivos!

Maressa Guerra, São Paulo – SP.

Queremos ir para o Hawai!

Eu e minha esposa fomos passar as férias na Califórnia com o meu cunhado. Chegando lá, visitamos uma prima da minha esposa que nos deu a dica para conhecermos o Hawai, e lá fomos nós fechar um pacote. No dia do embarque, o vôo seria às 8h50min. Como Los Angeles tem um trânsito absurdo, resolvemos acordar às 4h30min para fazermos o check-in no horário.
Tivemos dificuldades com a emissão dos bilhetes aéreos, eles tinham que ser eletrônicos. Os funcionários pouco entendiam o que falávamos e vice-versa. Após o despache das bagagens fomos tomar um café até o horário do embarque. Enrolamos, ficamos fazendo filminho, tirando sarro do tipo de café com leite que os americanos tomam, fomos até uma loja de conveniência tentar ler o jornal. Quando resolvemos sentar para aguardar no nosso portão de embarque, vimos o nosso avião taxiando, ficamos ali sem ter o que fazer e nossa bagagem foi rumo ao Hawai. Tentamos negociar um outro vôo e fomos informados que teríamos que aguardar a disponibilidade de lugares nos próximos vôos, e que não teríamos a garantia de que nossas malas estavam lá realmente; por sorte, colocaram-nos em um vôo cheio de japoneses, que foram de LA até o Hawai usando chinelinhos e tomando chá, que pareciam ter uma raiz forte dentro. Chegamos finalmente no Hawai, fomos recepcionados com colares de orquídeas, rodamos todo o aeroporto atrás das malas, e elas estavam bonitinhas nos aguardando no saguão do aeroporto.

Fernando Carneiro Ribeiro, São Bernardo do Campo – SP.

Reveillon em Ilhabela.

Eu e meu marido resolvemos de última hora passar o reveillon em Ilhabela. Um casal de amigos conseguiu uma pousada onde ainda havia três suítes livres. Após 9 horas na estrada e muito estresse, chegamos a pousada. Resolvemos comer uma pizza, o outro casal que já havia chegado resolveu dormir e ainda faltava um casal para chegar. Saímos por volta das 22:10 procurando uma pizzaria, achamos. Meu marido parou o carro para entrar a esquerda e um louco veio e bateu de frente. Eles quase capotaram, pois além de estarem sem cinto, estavam em movimento e a rua ainda tinha um desnível. A mulher que estava como acompanhante saiu gritando dizendo que seu olho havia vazado. Com esta situação, várias pessoas vieram ver o que estava acontecendo. A polícia chegou e começou a fazer perguntas, ainda bem que tínhamos muitas testemunhas. Não aconteceu nada com o olho dela e eles tentaram nos culpar porque o IPVA e o licenciamento do carro estavam vencidos.
Dia 30/12/07 resolvemos sair novamente para comermos uma pizza, dessa vez acompanhados pelos amigos (dois casais) e a pé; ficamos na pizzaria umas 2 horas. Voltamos para pousada e meu quarto havia sido arrombado, levaram tudo, câmera digital, celular, ipod, tênis, minha mala de roupa inteirinha, óculos de sol, relógio, dinheiro, chave do carro, etc. Fiquei somente com a roupa do corpo! No dia seguinte, tivemos que chamar um chaveiro para podermos ir embora! Ia passar o reveillon em uma bela pousada em Ilhabela, mas acabei na estrada, passando a virada na praia de Boiçucanga, assistindo aos fogos e brindando com o meu marido com um pacote de batatinhas e um guaraná diet.
Pasmem, essa história é verídica!

Thaís Blanco, São Bernardo do Campo – SP

Nada de praia!

Eu e mais uns amigos resolvemos ir para a praia no último final de semana. Pegamos a casa do tio de um dos amigos que estava conosco. Fomos até o n° 2000, sendo que a casa era a n° 30!A rua tinha um percurso bastante difícil, as ruas eram cheias de valas, poças d'água e buracos! No final da rua encontramos a casa n°40, a n° 20 e a n° 10. que era pra ser a casa n° 30, era na verdade um terreno com uma casa semi-construída. Depois de alguns telefonemas descobrimos que a casa era a n° 1917! Tivemos que voltar tudo!
Chegando lá, como era de madrugada, ainda estava tudo escuro e a caixa de luz que encontramos não ligava nenhuma luz. Deixamos o farol do carro aceso para iluminar. Até que, acabou a bateria do carro e não tínhamos cabo para fazer chupeta! Saímos em busca de alguém que tivesse o cabo e por sorte encontramos...
Continuamos em energia até o dia seguinte e no decorrer dos dias foi acabando a água! Primeiro foram as pias, depois um dos banheiros. Foi pura sorte, porque só havia água no banheiro, pelo menos podíamos tomar banho.Planejávamos ir a praia no último dia, mas choveu. A chuva não foi tão ruim, porque só assim conseguimos limpar a casa e lavar a louça!
Para ir embora, saímos de casa às 16h e eu cheguei em casa às 23h30min, pois nos perdemos na volta.Essas foram as minhas férias frustradas, nem a cara da praia eu vi!

Cíntia Tiemi Higa, São Paulo – SP.

Quase fui presa em Roma

Tirei férias no final do ano passado e conheci alguns lugares da Europa, dentre eles Roma, na Itália. Passei o Natal lá, fizemos uma ceia bem à brasileira no quarto do hotel (totalmente improvisada!) e depois fomos para a Praça San Pietro, que fica em frente à basílica, onde o Papa reza a famosa Missa do Galo. Chegamos à praça e tinha uma fila enorme para entrar na basílica. As pessoas estavam enlouquecidas para tentar entrar, mas os ingressos haviam acabado há três meses antes do Natal, seria praticamente impossível conseguir...Vimos muitos padres e freiras nesta fila e fomos tentar a sorte. Eu, minha mãe e minha tia fomos pedindo ingressos um por um. Com a solidariedade dos nossos "irmãos" conseguimos sete ingressos. Maravilha!
Furamos a fila e entramos. Depois de passar pelo sistema de segurança, havia vários guardas pedindo o ingresso na mão, na metade do caminho, um dos guardas me puxou, pedindo que eu o acompanhasse até um outro guarda. Gelei! Este segundo guarda começou a me questionar da procedência do meu ingresso. E então o italiano falou: "Este ingresso é falso, como conseguiu?". Ele viu que fiquei super nervosa e depois falou: "Calma, só quero saber como conseguiu e se você pagou pelo ingresso". Meio na dúvida (de falar se havia pagado ou não pelo ingresso) resolvi dizer a verdade - disse que havia pegado com as pessoas na fila e que não havia pagado nada pelo ingresso. Ufa! Ele me liberou! Consegui entrar com a minha família na Basílica e passei um Natal feliz com meus pais, tios e meu irmão, além de estar ao lado direito do Papa. Foi emocionante!

Taiane Garcia, São Paulo – SP.