15/02/2008

Luau em Guarda do Embaú

Tenho dois amigos que são irmãos, a família deles tem uma bela pousada na Guarda do Embaú, em Santa Catarina, a 50km de Florianópolis.
Estávamos lá um dia sem nada para fazer. No auge do tédio, três meninas que estavam hospedadas lá apareceram nos chamando para fazer alguma coisa. Fizemos amizade com elas e chamamos para jogar frescobol na praia. Sugerimos que fossemos na locadora buscar um filme antes que escurecesse. O único problema, era que tinha que atravessar uma trilha para chegar até a locadora. Elas aceitaram, fomos para trilha, mas o tempo passou depressa e encontramos um pessoal no caminho que estavam fazendo um luau.
Estávamos loucos para conquistar as três meninas, o luau pareceu uma idéia bastante romântica, ficamos por lá mesmo. Não tínhamos pegado nenhum filme e não íamos ter nada para fazer. O tempo passou e perdemos a hora! Quando fomos ver já era uma hora da manhã! Voltamos todos sorridentes, de tanto que nos divertimos juntos. Uma grande surpresa: os pais de uma das garotas que estavam conosco, chamaram a polícia, porque pensaram que tínhamos nos perdido na trilha! Os pais da garota, que também eram responsáveis pelas duas amigas da filha deles, estavam totalmente desesperados e preocupadíssimos! Eles chegaram a chamar o pessoal da pousada, a vizinhança, todo mundo! A polícia florestal de Santa Catarina, assim como os vizinhos da Guarda, estavam procurando desesperadamente pela gente, nas ruas e nas trilhas, e nós só estávamos nos divertindo no luau!Tivemos que explicar para todo mundo que só seguimos a trilha para pegar um filme e acamos ficando em um luau. Os pais da menina não deixaram mais elas saírem com a gente! Da próxima vez, a gente avisa!

Ígor Cordeiro, Florianópolis – SC.

Chineses na Califórnia

Eu e minha irmã morávamos nos EUA e resolvemos fazer um tour pela Califórnia, vendido pela Internet.
Chegando no aeroporto, o ônibus turístico já estava nos aguardando. Ao entrarmos, tivemos a surpresa: o guia turístico era chinês, o motorista era chinês e as 50 pessoas que estavam sentadas eram chinesas!
O guia não queria falar em inglês e ainda nos xingava. Quando parávamos para comer, só eram restaurantes chineses. Quando entrávamos no ônibus, o cheiro que vinha no nosso nariz era de sopa de arroz.
No primeiro dia, o guia, com um inglês precário, avisou que pararia para ir ao banheiro só se fosse uma extrema emergência.
Na Disneylândia e na Calçada da Fama tivemos que andar em grupo, nós duas e mais 52 chineses. Tentávamos fugir, mas o chinês chefe sempre nos achava, incrível!
Nossa única esperança era ganhar uma mini-fortuna nos cassinos de Las Vegas. Somos tão azaradas que não ganhamos nada e o sortudo do motorista chinês ganhou mil dólares!

Cíntia Magalhães, São José dos Campos - SP.

Acampamento no Guarujá

Resolvemos acampar no Guarujá, compramos a barraca, os acessórios e colocamos tudo na picape do meu amigo. Os planos eram acampar na praia mesmo, com direito a fogueira e roda de violão.
Como não íamos ficar o dia inteiro na barraca e a praia era deserta (não havia perigo de deixar as nossas coisas lá), a gente saiu durante o dia para conhecer outras praias do Guarujá.
Tivemos um grande azar, havia chovido muito no dia anterior e a picape do meu amigo atolou na estrada de terra que dava acesso a uma das praias que fomos visitar. Demoramos muito tempo para conseguir tirar da lama aquela picape enorme (cabine dupla). Sem contar que ficamos sujos de lama! O jeito era tomar banho no mar...
Foi escurecendo e resolvemos voltar para as barracas. Foi aí que o pior aconteceu: o mar ficou de ressaca e levou metade das nossas coisas embora. O mar levou nossas roupas, máquina digital e até a carteira de um dos nossos amigos. A barraca ficou toda destruída!
Achávamos que nada mais poderia dar errado, ficou tarde para pegarmos a estrada e não tínhamos lugar para dormir e nem dinheiro para pagar uma pousada. Começou a chover, para completar a história! Fomos dormir no albergue dos padres na cidade e no dia seguinte, fomos embora!
Nunca mais vou acampar na minha vida!

Tiago Miyaoka, São Paulo – SP.

Acidente em Ilha Comprida

Eu e meus melhores amigos fomos para Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. Na época, meu amigo tinha um carro bem velho, mas como nenhum de nós tinha carro fomos com o dele mesmo.
A casa em que ficamos não era lá essas coisas, havia algumas goteiras (é claro que choveu bastante), o chuveiro não esquentava e o fogão não funcionava, ou seja, tivemos que bancar o nosso almoço e jantar durante sete dias. Não tínhamos muito dinheiro e fui obrigado a comer muito pão com sardinha, mesmo odiando. (era o que eu dinheiro podia comprar).
Coincidentemente, encontramos um amigo nosso lá. Ele disse que ia bancar um almoço bem caprichado para nós. Fiquei na casa do meu amigo esperando eles voltarem das “compras”. Ainda bem que eles lembraram que não comia frutos do mar e trouxeram bife para eu comer. Esse foi o problema, aprontaram comigo! Fizeram o bife à milanesa com areia! Quase vomitei na mesa do almoço!
Dois dias antes de voltarmos, começou a chover muito! Ficamos naquela maldita casa cheia de goteiras, resolvemos adiantar nossa volta, mas quem disse que isso era possível? Um caminhão tinha tombado na estrada, não tinha outra estrada que dava acesso a Imigrantes. Ficamos mais dois dias em casa até podermos ir embora.
Sempre dá alguma coisa errada quando viajo com os amigos!

Vagner Nazário, São Paulo – SP.

Amigo Perdido em Porto de Galinhas

Fui viajar com os amigos para Porto de Galinhas, pegamos o fusca do meu amigo e caímos na estrada.
Durante muitos dias a nossa rotina era: ficar o dia inteiro na praia, comer muito camarão frito e beber muitas cervejas. Até o dia em que começou chover. Desde então, não parou mais!
Estávamos cansados de ficar naquela casa, já tínhamos jogados todos os jogos de carta e bebido todas as cervejas.
Um dos meus amigos disse que ia sair um pouco para fumar. Ele já tinha bebido além da conta e saiu sozinho. Quando percebemos, ele estava fora havia mais de duas horas e nem sinal dele! Saímos para procurá-lo no meio da tempestade! Perguntamos para os vizinhos, para os comerciantes e fomos para praia (era o último lugar que ele poderia estar). O doido estava dentro do mar, quase se afogando. Foi um sufoco e tanto!
Depois daquele susto, não fizemos mais nada. Foi um tédio só!

Guilherme Vergilli, Olinda – PE.

14/02/2008

Intercâmbio na Nova Zelândia

Na época, eu tinha 18 anos e meus pais queriam que eu fizesse um intercâmbio cultural para a Nova Zelândia. Já estava tudo planejado, ia ficar seis meses na casa de uma família que iria me “adotar”.
Cheguei ao país com grandes expectativas. Disseram-me que a casa em que ficaria ficava em uma cidade bastante grande. Ao chegar lá, vi que, na verdade, cidade grande na Nova Zelândia é igual a cidade do interior em São Paulo. O lugar era praticamente uma fazenda! Quase enlouqueci de tédio!
Sem contar que a minha suposta irmã me odiava e fazia de tudo para me implicar, deixava o ar condicionado do quarto bem frio (não levei cobertas e ela, por sua vez, não me emprestava), não me deixava ver a televisão e muito menos usar o computador.
As comidas eram horríveis! Não tinha como eu fazer a minha comida, porque precisava de um carro para ir até o centro da cidade buscar alimentos. As ruas eram praticamente estradas e o centro era muito longe.
O clima era muito estranho, um dia estava um calor de rachar e no outro, estava muito frio.Foram seis meses de tortura...
Alinne Brunialti, São Paulo - SP.

Férias no Ceará

Eu e a Cláudia éramos amigas desde a infância. Ela se casou com um cearense e acabou se mudando para lá. Fiquei dois anos sem vê-la e quando tirei férias, quis fazer uma surpresa e visitá-la. Ela sempre dizia que eu tinha hospedagem gratuita lá em Fortaleza e que eu poderia ir a hora que eu quisesse.
Tirei férias, fiz as malas e fui para o Ceará, com a cara e a coragem!
Saí do aeroporto, depois de dar uma pequena confusão com as minhas malas, peguei um táxi e fui para o endereço que ela havia me passado. A maior surpresa foi que ela tinha viajado com a família e iria passar duas semanas fora, justo o tempo que iria ficar por lá. Liguei para ela para confirmar, já que quem tinha dado a notícia foram os vizinhos.
Por sorte, uma tia minha morava lá também. Eu não havia levado dinheiro suficiente para pagar um hotel e não queria ficar em um lugar muito ruim. Liguei para ela e ela não se importou que eu ficasse lá.
Todo mundo diz que ninguém dá nada para ninguém, e é a mais pura verdade. Minha tia se aproveitou da situação e saía o dia inteiro, enquanto eu cuidava da sogra dela, que estava doente. Ela sempre dizia que voltaria rápido e demorava, não podia deixar uma senhora doente sozinha em casa, né?
Conclusão: não conheci quase nada do Ceará, não vi a minha amiga e ainda por cima fiquei minhas férias cuidando de uma velhinha!

Flávia Loyola, São Paulo – SP.

Namorado de Belo Horizonte

Meu ex-namorado morava em Belo Horizonte e eu em Juiz de Fora. Todo final de semana eu pegava um ônibus para poder vê-lo.
Na sexta-feira à noite, saí do trabalho e já fui para a rodoviária (já estava com a passagem comprada). Acontece que, ao chegar lá, descobri que havia confundido o horário que o ônibus saía. Conclusão: perdi o ônibus! Só pude pegar outro no dia seguinte.
O dia estava muito quente, tomei duas garrafinhas de água para aliviar a sede e no meio da viagem tive que usar aqueles banheiros horríveis. Não tranquei a porta direito e quando o ônibus fez a curva, a porta abriu. Estava lotado, não sabia se fechava a porta ou levantava as calças. Foi um mico e tanto!
O pior não foi isso, depois de todo esse sacrifício para ver o meu namorado, ele ainda terminou comigo! Disse que estava com outra menina!
Voltei no mesmo dia para Juiz de Fora e ônibus quebrou! Ficamos parados duas horas na estrada, com aquele sol forte.
Sem dúvidas, foi o pior final de semana da minha vida!

Bárbara Salera, Juiz de Fora – MG.

Detidos na Praia Grande

Minha família e eu temos uma casa na Praia Grande, litoral sul de São Paulo. Quase não vamos para a praia, o tempo quase sempre é escasso e eu e meu marido não conseguimos conciliar as emendas de feriado.
Descemos, pegamos um trânsito fenomenal, as crianças ficaram gritando dentro do carro, o meu gato quase morreu, de tanto calor.
Depois de seis horas de viagem, chegamos a casa. Procurei as chaves na minha bolsa e não achei, procurei nos bolsos, meu marido também procurou e nada! Esquecemos as chaves em São Paulo! Fiquei muito brava na hora, mas não iria voltar para São Paulo para buscar as chaves e nem perder o feriado por causa disso.
Lembramos que havia somente uma janela que não tinha grade, decidimos quebrá-la e pular para dentro da casa. Teríamos um lugar para dormir e poderíamos passar o dia na praia. Meu marido quebrou a janela e quando estava entrando, o guarda que toma conta da rua passou. Como fazia muito tempo que não íamos naquela casa, ele não nos conhecia, achou que estávamos querendo assaltar a casa! Tentamos provar de todos os jeitos que não éramos bandidos, mas não teve jeito, ele nos levou para a delegacia. Ainda bem que lá tinha um guarda que nos conhecia e esclareceu todo o mal entendido.
Depois de tudo isso, voltamos para casa. Passei o feriado vendo progamas na televisão aberta!

Adriana A. Pedroso, São Paulo - SP.

Cidade Maravilhosa?

Eu e mais três amigos, viajamos de carro de Floripa para o Rio de Janeiro, para ver o show dos Rolling Stones, no dia 18/02/06.
Nós quatro, ficaríamos hospedados em uma chácara e veríamos o casamento de um amigo de um amigo nosso de viagem, além de ver o show em Copacabana.
A viagem corria bem, quando tivemos uma onda de azar: bateram no nosso carro no Paraná, dando perda total no nosso carro, e depois fomos de carona até o Rio. Quase fomos presos por desacato à autoridade, xingamos os policiais por demorarem tanto. Meu amigo fez um escândalo em um restaurante porque o obrigaram a pagar os 10% dos garçons e ele não queria pagar.
Fomos expulsos da chácara sem motivo algum.
Os noivos tiveram uma discussão pesada, por causa da gente, criando um clima muito ruim para o casamento.
Pegamos ônibus lotados de gente, assistimos ao maravilhoso show dos Rolling Stones em Copacabana, mas acabamos nos perdendo no meio de 1.300.000 pessoas. Quase fomos roubados duas vezes, estávamos com pouco dinheiro, e sem lugar nenhum para dormir. Estávamos cansados, famintos, sonolentos, estressados, perdidos, e "estourados" do show. Tivemos que dormir na rodoviária para passar o tempo. Meu amigo perdeu várias roupas, e até a própria barraca, para dormirmos. Pegamos ônibus errado, quase fomos parar muito longe!
Nem acreditamos que conseguimos chegar vivos a Florianópolis, uma viagem que tinha tudo para dar certo, mas deu tudo errado. É claro que não deixou de ser a melhor viagem de nossas vidas!

Igor Cordeiro, Florianópolis – SC.

13/02/2008

Passeio de Buggy em Natal

Fui para Natal com a Família e estava louco para fazer aqueles passeios de buggy pelas praias.
No primeiro dia, ficamos o dia inteiro na praia. Fui ao banheiro do quiosque e dei de cara com uma barata enorme. Depois de ter comido várias coisas daquele lugar, fiquei com o maior nojo, devia ter um monte de baratas na cozinha também! Caso superado, voltei para o guarda-sol e já vi que o tempo estava virando, nem ligamos para esse detalhe. De repente, começa uma ventania que levou todos os guarda-sóis. A família inteira saiu atrás deles, quase morri, de tanto correr.
Somente no terceiro dia de viagem que consegui fazer o tão esperado passeio (no segundo dia choveu o dia inteiro). Alugamos um buggy e fomos ao passeio. Para nossa surpresa, o buggy quebrou! Ficamos horas parados no meio do nada, com um sol escaldante e sem saber o que fazer. Depois de quatro horas, conseguimos chamar alguém para nos ajudar. Ainda teve mais, minha mulher esqueceu de passar protetor solar na testa e se queimou demais, a testa dela ficou em carne viva, enquanto que o resto do corpo estava apenas bronzeado!Essa viagem a Natal rendeu boas histórias!
Vitor H. Bettocchi, São Paulo - SP.

Trem para Brie

Eu estava com mais um amigo meu indo em um trem de Gèneve a Milano, mas tínhamos que fazer uma parada na estação de Brie. Fui dormindo durante a viagem e não me preocupei em ficar atento para descer na estação certa. Quando abri os olhos, vi uma placa escrito “alguma coisa” Brie. Os trens na Europa fazem paradas muito breves, quem quiser descer já tem que estar pronto, senão o trem sai andando mesmo.
Estava meio dormindo e levantei em um pulo, gritando que nem um louco que estávamos em Brie, que meu amigo tinha que ir logo, falei um monte de palavrões e metade do trem entendeu, alguns eram espanhóis, outros portugueses, brasileiros e até argentinos e muitas pessoas, desesperadas, desceram do trem. Vi várias pessoas jogando as malas pela janela!
Todo mundo na plataforma estava comemorando por ter conseguido descer a tempo, quando um dos argentinos percebe que aquela placa estava dizendo que estávamos perto da estação de Brie. Se o desespero foi grande para descer, para subir de volta foi pior ainda! Alguns deram chutes nas portas, que já estavam fechadas, outros tentaram colocar as malas a força para dentro. Eu, por sorte, consegui entrar de volta, mas alguns não. O pessoal deve ter ficado muito irritado comigo!
Vou ler melhor as placas quando eu for andar de trem!

Leandro Scheibler, Santa Cruz - RS.

Pernilongos Cearenses

Eu, meu marido e filhos resolvemos passar o carnaval em uma praia no litoral do Ceará, chamada Fleixeiras, a umas 2h de Fortaleza. Era sábado de carnaval e, obviamente, não havia mais pousadas boas e decentes disponíveis. Ficamos em uma totalmente acabada, praticamente um cortiço. Não tínhamos outra opção, bebemos um pouco e estávamos um pouco tontos para voltar de carro.
A noite inteira foi dedicada a matar pernilongos, que estavam no quarto todo. Quando acendemos as luzes no meio da noite, a parede, branca, estava quase que pintada de preto, de tantos insetos. Foi uma noite horrível e somente ao amanhecer, quando os insetos foram embora, pudemos dormir. Não aproveitamos nada no dia seguinte, pois precisávamos repor o sono perdido. Não pulamos carnaval, passamos o dia inteiro dormindo.

Marisa Córdova, Fortaleza – CE.

Não Estamos em Natal

Estava na Inglaterra já havia dois anos. Estava bastante ansiosa com a volta para casa. Meu vôo passaria pela Holanda e iria chegar em Natal - RN em dez horas. O vôo atrasou seis horas, mas não me desanimei, estava morrendo de saudade de todo mundo no Brasil e iria chegar na quarta-feira, dia de muita festa na rua do Salsa Bar.
Cheguei ao aeroporto felicíssima, queria dividir minha alegria com todo mundo e fiquei falando da festa que ia e que Natal era uma cidade maravilhosa, ninguém estava entendendo nada! Estava achando o aeroporto muito diferente, mas pensei que eles tivessem feito uma reforma na minha ausência. No auge da minha euforia e quando já estava quase fora do aeroporto, uma mulher me disse que estávamos em Fortaleza, fazendo uma escala. Fiquei desesperada, o avião poderia decolar sem mim, estava sem dinheiro para pegar outro avião e ainda por cima, cheia de malas, sozinha!
Saí correndo que nem uma louca, gritando com todo mundo para pedir informação. Não agüentei, sentei no chão e comecei a chorar feito criança! Uma aeromoça viu o meu desespero e conseguiu a informação que eu tanto queria, o avião ia decolar somente no dia seguinte para Natal, íamos dormir em Fortaleza por causa do atraso que houve em Londres. Perdi a festa de quarta-feira, mas pelo menos cheguei a minha cidade. Foi um sufoco e tanto!

Letícia Esculachio, Natal – RN.

Nariz Quebrado em Porto Alegre

Eu e meu marido fomos passar a lua-de-mel no sul do Brasil. Tudo estava indo perfeitamente bem, o hotel era lindo, as praias eram magníficas,os passeios eram divertidíssimos.
No terceiro dia da viagem (íamos ficar sete dias), fomos a um restaurante bastante famoso em Porto Alegre. Arrumei-me toda, fui até ao cabeleireiro. Meu marido disse para eu ir entrando, enquanto ele estacionava o carro. Esse foi o problema, na entrada havia uma porta de vidro e eu dei de cara com ela! Na hora, a minha vista escureceu e eu desmaiei, de tanta dor.
Conclusão: não jantamos no restaurante, muitas pessoas riram da minha cara, e meu nariz quebrou! Fiquei com um curativo ridículo, todo mundo ficava olhando. Eu sentia uma dor horrível, não dava nem para aproveitar os passeios.As fotos da lua-de-mel ficaram péssimas! Da próxima vez, vou tomar mais cuidado com portas de vidro.
Thaís Alves, Vitória - ES.

12/02/2008

Casamento e Rolling Stones no Rio

Fui convidado para um casamento no Rio de Janeiro que, coincidentemente, seria na mesma semana do show do Rolling Stones. Eu e mais três amigos fomos revezando na direção de um carro bastante pequeno. Quase dormi no volante e rodei na estrada, bati o carro do meu amigo! Isso não impediu que continuássemos nossa viagem.
Não tínhamos muito dinheiro e o hotel em que ficamos era péssimo!
Dois dias antes do show, já fomos para a “fila” que havia se formado. Choveu bastante, não havia lugar para dormir, passamos fome e ficamos sem tomar banho até o final do show! Resultado: não vimos quase nada! Estávamos tão longe, mas tão longe, que o som era péssimo! Primeira decepção da viagem.
O casamento também não foi bom, porque não conseguimos nem chegar! Nosso amigo namorava há 10 anos e nos chamou para sermos padrinhos, saímos um pouco em cima da hora e o trânsito estava muito grande, porque houve um acidente na avenida!
O Rio de Janeiro nos trouxe azar!

Marcelo Mendes, Florianópolis – SC.

Passeio Rápido!

Estávamos em Anaheim, Califórnia, com um dia livre. Minha esposa queria ir a um outlet. Peguei uns anúncios na recepção e fui checar no GPS do carro, que disse que o outlet ficava a 20 minutos dali. Após 20 minutos na estrada, o GPS "atualizou" os dados, e "decidiu" que eu teria que andar mais 100 milhas! Resultado: acabei em uma cidade chamada "Cabazón", a meio caminho do Arizona!
Saí esperando um passeio rápido e acabei em uma viagem no meio do deserto. Apesar do "mico", o passeio compensou, porque o outlet é sensacional. Várias marcas por preços baixíssimos!

Gustavo Stefanelli, São Paulo – SP.

Em Pé no Trem Boliviano

Cheguei na estação de trem, em Porto Quijaro, na Bolívia. Não havia mais bilhetes para viajar na terça-feira. Conversei com um “atendentes” que trabalha no trem e ele, clandestinamente, colocou-me para dentro do trem
Depois de algum tempo percebi que além de eu não ter o bilhete, também não tinha um lugar para sentar. As cadeiras eram numeradas, ou seja, só tinha cadeira quem tinha bilhete.
Conclusão: Fiquei 23 horas em pé, passando fome, porque não troquei o real pela moeda local. À noite, não tinha espaço nem para sentar no chão, o pessoal ocupava TUDO! Havia porcos e galinhas que viajaram no meio da galera! Uma catástrofe!

Marco Piacentini, Nova Mutum – MT.

Tudo Saiu Errado em Florianópolis

Fomos em dois carros, minha irmã e o marido dela, eu e meu marido e nossos filhos.
Saímos de São Paulo e o nariz da minha sobrinha não parava de sangrar,mas isso não foi problema. Chegando em Florianópolis, fomos comer uma pizza, não conseguimos nem comer, o local tinha um cheiro forte de urina!
A pousada que eu havia confirmado e pago três meses antes, estava lotada e não tinha quartos disponíveis. Dei um prazo para resolverem o problema. A proprietária desalojou uma família que morava próximo a pousada e passamos o resto da noite lá.
Tudo estava tranqüilo, muita praia, caipirinha, passeios de bicicleta, até o dia em que resolvemos sair cedinho para conhecer as praias de Floripa. Minha filha vomitou o tempo todo e minha outra sobrinha choramingando por causa de uma otite. Interrompemos o passeio e voltamos p/ cuidar das crianças.o tempo virou e a chuva começou a não dar trégua, tivemos que ter muita imaginação para distrair quatro crianças dentro de casa.
Resolvemos sair para almoçar, mesmo debaixo de chuva. Pedimos uma paella, como é um prato demorado, fiquei brincando de palitinho com as crianças. Esperamos durante muito tempo, perdi a paciência e perguntei ao garçom se ainda demoraria mais ainda. Temos muita sorte, ele esqueceu de fazer nosso pedido! Resolvemos escolher outro prato.
O tempo melhorou, voltamos a freqüentar a praia, que estava lotada. Revezávamos a atenção com as crianças e em um descuido, perdemos nosso filho. Foi desesperador, enquanto todos chamavam e procuravam o menino, eu sentei e conversei com Deus, como nunca tinha conversado antes. Logo meu filho apareceu com um cachorro quente na mão, feliz da vida. Viemos embora imediatamente.
O lugar é lindo, as pessoas são simpáticas e solidárias. Um dia eu volto e faço o passeio conforme o programado.

Grácia Reinoldes Schenflede, Osasco – SP.

Azar em Minas Gerais!

Quando eu tinha uns 11 anos, meus pais resolveram fazer uma super viagem em família à Minas Gerais, rumo às cidades históricas. Tudo ia super bem, a viagem foi tranqüila e a primeira cidade que resolvemos ir foi Poços de Caldas, meu pai aproveitou que tinha negócios a resolver. Só que, "esquecemos" de um detalhe: era feriado de 7 de setembro, a cidade estava lotada!
Em nossos pensamentos, a possibilidade de tentar achar um hotel, alguma pousada, qualquer lugar pra dormir, era quase impossível , mas acabamos encontrando. Assim que deixamos a bagagem no estabelecimento, resolvemos ir comer aqueles lanches gigantes que servem à céu aberto. Estava com muita fome, não via a hora de dar uma mordida naquele lanche. Quando de repente, surge uma pomba, que resolve fazer suas necessidades na minha cabeça! Como se não bastasse, eu e minha mãe fomos para o 'hotel', para eu lavar a cabeça, mas a água estava fria, o chuveiro não funcionava! Logo que saí do banheiro, dou de cara com uma barata!
No dia seguinte, não conseguimos nem tomar o café da manhã, fomos direto para a estrada, rumo a São João Del Rei. Gostamos muito da cidade, acolheram-nos muito bem, nem quisemos ir a Ouro Preto e Mariana!
Viagem boa é aquela que fazemos com aqueles que amamos e de resto, é só história para contar!

Marília Okamota, Campinas – SP.