22/02/2008

Passeio para as Cidades Históricas

O objetivo era conhecer as cidades históricas de Minas Gerais. A família inteira foi fazer “o programa de índio” com o papai, sou professor de história e queria mostrar aos meus filhos as riquezas do Brasil.
Não pensei que fosse uma loucura tão grande, levei minha filha de 16 anos (auge da adolescência) e minha esposa (administradora de empresas).
Chegando lá, elas reclamaram do começo ao fim!
Odiaram o fato de só visitarmos igrejas, de não ter shopping, reclamaram da comida do hotel, disseram que era muito caseira, queriam comer fast-food! Ficaram o tempo todo falando que já tinham andado demais, que Minas Gerais era muito parada...
No final das contas, fiquei a vigem inteira ouvindo reclamações das minhas duas “mulheres”, mas pelo menos conheci um pouco de Minas Gerais. Nas férias seguintes, elas fizeram questão de escolher o roteiro, fomos para os EUA (país que não simpatizo muito), mas isso aí já é outra história!
Espero que gostem...

Antônio Moraes, Salvador – BA.

Namorado Chinês

São Paulo reúne várias culturas, pessoas que vêm de vários lugares do mundo. Particularmente, o centro de São Paulo é o melhor lugar que existe! Gosto de ir aos museus, cinemas, teatros, andar pela avenida Paulista, enfim, visitar todos os lugares que a cidade possa oferecer.
Nessas minhas andanças, conheci um rapaz chinês que veio para o Brasil estudar Medicina. Os pais dele o mandaram aos quinze anos para morar com uma tia. Hoje ele fala bem o português, mas veio para cá sem saber absolutamente nada e hoje ele faz faculdade na Universidade Federal de São Paulo.
Depois de dois anos de namoro, ele decidiu me levar para o país dele. Ele não via os pais há mais de cinco anos e também estava louco para me apresentar a eles.
O grande problema é que eu detesto comida chinesa, não conheço muita coisa da cultura deles. Chegou dia do grande jantar, os familiares dele (que não eram poucos) começaram a falar todos juntos, cada um perguntando uma coisa a mim. Meu namorado traduzia tudo e eu respondia calmamente. Parecia que não estava dando certo, implicaram comigo por eu não saber cuidar de um bonsai, por eu não ser budista, por eu usar calças com cintura muito baixa e por eu não ter comido o Qing Tang Yu Wan (uma sopa de bolinhos de peixe, com bacon, cogumelos, brotos de bambu e ervilha). Deu tudo errado na minha viagem a China, não me adaptei com a casa e os costumes e não conseguia comer absolutamente nada, parece que todas as comidas vão frutos do mar.
Depois dessa, prefiro namorar aqui em São Paulo, sem a família dele!

Juliane Bolzan, São Paulo – SP.

Assaltada em Santos

Meu marido e eu fomos passar um final de semana em Santos, no litoral de São Paulo.
Fazia muito tempo que não íamos à praia, chegamos na sexta-feira à noite e já fomos andar no calçadão. No caminho até a praia, roubaram a minha bolsa com todos os meus documentos e o dinheiro que levamos para a viagem, a carteira do meu marido também estava lá dentro, não ficamos nem com cartão para sacar dinheiro!
Não sabíamos quais atitudes tomar, não poderíamos tomar nenhuma providência sem nenhum documento ou dinheiro. Liguei a cobrar para minha irmã (a única pessoa que poderia nos salvar), mas ela não estava em casa! O desespero tomou conta, não tínhamos meios para voltar para casa, nem como pagar um prato de comida e muito menos, dinheiro para a pousada!
Ainda chocados, voltamos para a pousada e dormimos para ver se achávamos uma solução. No dia seguinte, liguei para a minha irmã novamente, implorei para que ela pegasse um ônibus para Santos e trouxesse dinheiro para nós voltarmos também. Ela ficou morrendo de dó do nosso fim de semana frustrado e veio o mais rápido que pôde. Fomos embora assim que ela chegou.
Resumo: Fomos para Santos só para sermos assaltados!

Érica Vicentini, São Paulo – SP.

Carnaval Decepcionante em Olinda

Decepcionei-me com o Carnaval de Olinda.
Para comemorar a minha entrada na faculdade, chamei minhas amigas para pular Carnaval.
Chegando lá, foi decepção atrás de decepção. Queria muito ir para conhecer a cultura local, o famoso frevo, os bonecos de Olinda, as comidas, entre outros costumes... Sabe o que encontrei? Pessoas se desvalorizando, bêbadas e mal-educadas. A sujeira era de outro mundo! Latinhas de cerveja por todos os lados, embalagens de camisinha, poças de urina. Cheguei a presenciar cenas de pessoas defecando no meio da multidão e até tendo relações sexuais. Foi totalmente horrível! A cidade me passou uma má impressão...

Ana Luísa Paifer, Petrópolis – RJ.

Feriado em Sergipe

Parece que quando queremos fazer um programa, tudo sai errado!
Chamei algumas amigas para ir comigo para Aracaju, passar o feriado de 15 de Novembro. Fomos até uma agência de viagens não muito conhecida e pedimos um pacote econômico, fomos com uma companhia de avião menos renomada e reservamos um quarto triplo em uma pousada.
As coisas começaram a dar errado logo no aeroporto, fui retirar minhas malas em Sergipe e, por algum motivo, ela ficaram em São Paulo! Tive que ficar esperando até elas chegarem.
Pegamos um táxi para ir até a pousada, mas o motorista não sabia em que lugar ela ficava, ficamos perdidos mais um tempão!
Para completar a saga, a pousada era horrível! As camas eram desconfortáveis, havia apenas um banheiro por andar (eram cinco quarto por andar), não havia televisão, ar-condicionado (quase cozinhávamos durante a noite). Ainda por cima, era muito longe da praia!
Da próxima vez, eu vou olhar melhor o que vem no pacote econômico!

Letícia M. Marques, São Paulo – SP.

21/02/2008

Saltos de Tamanhos Diferentes

Não seja uma pessoa invejosa e queira um sapato igual ao da sua irmã, eu paguei caro por isso.
Preparei com bastante antecedência a roupa que eu iria usar na palestra de São Paulo, esqueci-me completamente de pensar em que sapato iria. Estava super atrasada para o vôo e peguei o primeiro par de sapatos que vi.
Cheguei ao hotel, tomei aquele banho e fui me trocar para a palestra. A roupa caiu bem, mas a hora que fui colocar o sapato, veio a surpresa: trouxe um sapato 37, com salto de 5cm e outro 35, com salto 7,5cm! Não havia trazido nenhum outro e não poderia sair para comprar, iria me atrasar!
Resultado: fiquei duas horas falando sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis, com uma baita dor no pé, a minha unha encravada latejava, mancando, porque os saltos eram de tamanhos diferentes! Chegou uma hora que eu não agüentava mais de dor! A palestra foi gravada e até hoje perguntam como eu consegui dar a palestra até o final.

Natália Torres, Vitória – ES.

Metrô de Barcelona

Adoro andar de metrô aqui em São Paulo.
Fui para Barcelona e uma das primeiras coisas que quis fazer foi andar de metrô. Fui para estação, comprei minha passagem e me dirigi até a plataforma para esperar o trem. Fiquei lá umas duas horas, todos os trens passavam, paravam e iam embora. Depois de três horas de espera, fui tentar perguntar com o meu ótimo “portunhol” o que estava acontecendo, só então me explicaram que a gente tem que abrir a porta do trem com as mãos. Nunca iria pensar que as portas não abriam automaticamente. Hoje eu sei que o metrô daqui é bem melhor do que o de lá! Por causa dessa burrice, perdi o jantar que o meu namorado organizou para eu conhecer a família dele.

Suzana Inoue, São Paulo – SP.

Pesquisa Londrina

Estava com minha amiga em Londres, quando um cara nos abordou para fazer uma pesquisa, nós duas falávamos inglês, mas não queríamos ficar respondendo a nenhuma pesquisa, enquanto poderíamos visitar algum lugar! Olhamos pra cara dele e falamos em português, com um sotaque bem paulistano: "Desculpe, adoraria responder sua pesquisa, mas não entendo nada de inglês". O homem virou e disse, também em português: "Que bom! Sou filho de brasileiro, podemos nos comunicar..."
Resultado: pesquisa respondida!Perdemos o horário do ônibus de excursão!
Manuela Rubio, São Paulo - SP.

Sopa Portuguesa

Morei na Espanha durante 3 anos. Aproveitei um feriado local para visitar um amigo que morava em Portugal.
Pequei um trem pela manhã, só iria chegar em Portugal à noite. Tenho um certo receio de viajar de trem, fiquei sem comer para não precisar usar banheiro.
Quando cheguei em Portugal, estava morto de fome. Meu amigo veio me buscar na estação e ainda teríamos que enfrentar três horas de estrada até a casa dele. Não acreditei a hora que o carro quebrou! Ficamos mais duas horas parados!
O jantar já estava posto a hora que chegamos. Sentei e nem cumprimentei os convidados direito! Serviram uns três tipos de sopas diferentes, comi que nem um louco, um morto de fome! Eu detesto sopa com todas as minhas forças, mas nem me importei... Todos na mesa ficaram me olhando bastante espantados, não estava entendendo, então continuei comendo. Depois de tirarem todos os pratos de sopa da meã, a mãe do meu amigo começou a trazer o jantar! Não consegui comer absolutamente nada que me serviram!
Foi um mico e tanto!

Augusto Bagatini, Porto Alegre - RS.

Chácara Infantil

Eu e meu marido fomos viajar para o interior do Estado de São Paulo. Decidimos ir para um chalé. Sempre vamos para a praia, queríamos algum roteiro diferente. Procuramos pela internet e achamos uma chácara com vários chalés, para nós, pareceu bastante aconchegante.
O lugar era realmente maravilhoso, mas havia uma excursão de alunos da 4ª série na mesma chácara!
Os passeios eram um tormento. A piscina estava sempre lotada de crianças, as quadras eram disputadíssimas, o refeitório parecia filme americano (só faltava guerra de comida). À noite, os monitores inventavam de cantar várias musiquinhas irritantes, brincavam de caça ao tesouro e até batiam a nossa porta para ver se encontravam alguma coisa!

Clara Parizotto, São Paulo – SP.

20/02/2008

Gato Perdido em Bertioga

Nossa família tem casa de praia em Bertioga. A casa não é lá essas coisas, mas sempre que temos uma oportunidade, descemos para dar uma descansada.
O feriado de Nossa Senhora da Aparecida caiu em uma quinta-feira e eu resolvi descer com minha esposa, meus filhos e até o gato!
Como todo paulistano já deve imaginar, peguei o maior trânsito da história! Foram 6 horas dentro de um carro bem pequeno e apertado, com dois filhos brigando e um gato miando!
Senti-me aliviado ao chegar em casa, estava cansadíssimo da viagem.
Já virou até clichê, mas eu vou dizer: choveu todos os dias, sem parar! Das goteiras, saía mais água do que das torneiras.
Um belo dia, meu querido gatinho resolveu passear na tempestade. Meus filhos ficaram chorando e minha mulher desesperada. Fomos todos para a rua procurá-lo. Quando entramos em casa, por já estarmos cansados de ir atrás do gato, tivemos uma surpresa: o gato havia entrado pelos fundos e estava dormindo dentro da mala da minha esposa, estava tudo sujo de lama!
Esse feriado nos rendeu bastante estresse, não conseguimos descansar nada!

Carlos H. Ferreira, São Paulo – SP.

Queremos ir Embora da Disney!

Depois de muita economia, consegui levar meus filhos para a Disney.
Nossa família sempre viajava pelo Brasil, mas ficávamos no máximo sete dias. O meu maior objetivo era passar 15 dias na Disney.
Lá fomos nós para a viagem mais longa de nossas vidas. As crianças amaram os primeiros dias, tudo era motivo de festa, e eu só via o dinheiro indo embora...
Na 2ª semana, as crianças já estavam desesperadas, estavam com saudade do cachorro, da babá, dos amiguinhos, dos avós! Tínhamos que fazer algo para distraí-los. Fomos a mais um parque, lá encontramos uma loja que vendia bichinhos de pelúcia gigantes. Meus filhos, como não são nada bobos, quiseram um para cada um, minha menina pegou um Pluto maior do que ela (ela tinha oito anos) e meu filho quis um Pateta gigante (ele tinha dez anos). Sobrou para mim e para a minha esposa carregar aquelas coisas! Não cabiam dentro de nenhuma mala...
Quando fomos embora, nossos filhos já tinham enjoado fazia tempo dos bichinhos novos. Tivemos que levar aquelas coisas como bagagem de mão! Acontece que eles eram maiores do que toda a nossa bagagem junta! Não cabia no colo, nem em lugar nenhum! Todos no avião ficaram nos olhando com cara de espanto...
Aqueles bichos foram bem caros e ainda nos causaram alguns transtornos! Foi um mico e tanto!

João P. Kowalsky, Itajaí – SC.

Universidad Nacional de La Plata

Sou estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Meu TCC vai abordar a influência externa na arquitetura dos países latino-americanos. Viajei para Argentina no final do ano, fiquei maravilhada com a cidade, os prédios são mais bem conservados do que os prédios brasileiros, datados da mesma época.
Adorei a arquitetura, mas a população é bastante mal-educada. Trataram-me da forma mais grossa possível! Fui a um restaurante, o garçom me atendeu com bastante má vontade e, obviamente, trouxe o prato errado! Não adiantou muito quando ele trouxe o certo, porque a comida era horrível!
Paguei um “king-kong” na cidade. Passei na frente de um prédio bem antigo que tinha uma propaganda da “Universidad Nacional de La Plata”, entrei toda contente, doida para conhecer a universidade e, principalmente, o prédio de arquitetura! Fui enxotada para fora do prédio e só depois fui entender que era um prédio comercial privado.
A Argentina é realmente muito bonita, mas a educação da população tem que melhorar muito!

Ana Maria Cardoso, São Paulo – SP.

Subúrbio Londrino

Fiquei dois meses na Inglaterra fazendo um Intercâmbio. Achei que os ingleses são extremamente estúpidos, quando ouviam o meu sotaque “levemente britânico”, faziam questão de torcer o nariz!
Na 2ª semana, comecei a conversar com uma menina que era brasileira e morava na minha rua. Marcamos para o final de semana, um passeio pela cidade de Londres. Saímos sem rumo. Queríamos conhecer a cidade, mas para isso teríamos que pedir informações. Perguntamos a um inglês qual lugar que ele recomendaria para nós visitarmos, ele nos indicou um museus e nos informou qual ônibus deveríamos pegar.
Após algum tempo de espera, o ônibus chegou. Ficamos um tempão dentro dele e só depois de meia hora, percebemos que o homem havia nos enganado! Fomos parar no subúrbio da cidade, foi um sufoco para conseguirmos voltar para o centro! Dessa vez, procuramos alguém que não tivesse aquele “jeitão” inglês. Disseram- nos para visitar o Hyde Park.
Pagamos mais a fazer as curvas em uma velocidade muito alta, os passageiros quase caíam quando ele virava aquele maldito ônibus. Começamos a xingá-lo de todos os nomes! Quando fomos descer, ele disse: “muito obrigado pelos elogios”, em Português! Quase morremos de vergonha!
O Intercâmbio me ensinou a pagar micos!

Arianne Nunes Alves, São Paulo – SP.

Vôo com a Amiga Bêbada

Eu uma amiga da faculdade viajamos para França para aprender melhor o idioma e aprimorar nosso domínio sob a língua, após a faculdade de Letras.
Eu já havia viajado de avião diversas vezes, mas ela iria pela primeira vez. Somente no dia da viagem, ela me falou que nunca tinha viajado de avião porque tinha medo, a família toda dela já havia viajado e ela sempre ficava no Brasil...
Bom, passamos por todo aquele processo até embarcar no avião, o vôo ainda atrasou e isso aumentou o nervosismo dela. Fomos lanchar enquanto o avião não chegava, minha amiga começou a pedir bebidas alcoólicas no bar. Eu a avisei que ela estava abusando, mas ela disse que precisava se acalmar.
Não preciso falar que ela entrou no avião totalmente bêbada, não é? Passei a maior vergonha da minha vida! Ela se levantava toda hora, queria ficar andando pelo corredor, foi no banheiro umas cinco vezes e quando o banheiro estava ocupado ela fazia o maior escândalo. Ela chegou até a ficar em pé na poltrona, deu o maior show!
Ela só ficou plenamente normal ao chegarmos na França. Quase que eu a mato!
Ainda bem que no vôo em que retornamos, ela tentou se acalmar sem bebida!

Fernanda A. Duarte, Rio de Janeiro – RJ.

19/02/2008

Troca de Malas

Essa história já fez muita gente dar risada. Inicialmente, ninguém acredita, mas depois de eu insistir muito, acabam dando risada!
Eu e minha irmã temos gostos bastante parecidos, nossa mãe resolveu nos dar um presente. Eu sou noiva e minha irmã namora há muito tempo, mas ainda moramos com os nossos pais.
Fomos ao shopping escolher o nosso presente e as duas queriam comprar uma mala para viajar nas férias. Como sempre, gostamos do mesmo modelo. Decidimos que não teria problema se tivéssemos as malas iguais, eu iria mudar logo, não ia dar para confundir!
As duas saíram de férias ao mesmo tempo e resolveram viajar no mesmo período (desde a infância somos sincronizadas para tudo). Arrumadas as coisas, cada uma pegou a sua mala e seguir para o seu destino.
Fui para Cancun com o meu noivo. Chegando ao hotel, fui colocar uma roupa mais à vontade, para darmos um passeio pela cidade. Abri a mala e tive aquela surpresa: trocamos as malas! Minha irmã, que viajou para o sul no inverno, havia colocado somente roupas de frio!
Nem preciso falar que ela também sofreu com as minhas roupas de calor no inverno do sul, né?
Essa troca nos causou um transtorno e tanto!

Giulia Hatae, Ribeirão Preto – SP.

Baratas Paraguaias

A primeira vez em que fui para capital Paraguaia, Assunción, foi decepção atrás de decepção. A cidade é pobre, o povo não tem educação nenhuma, foram muito antipáticos comigo e a cidade não possui atrativo algum. A única coisa realmente bonita que podemos ver são as mansões, mas isso só mostra o quanto o país é desigual!
Fiquei em um hotel cinco estrelas, mas não tinha estrela alguma, era um hotel considerado de quinta categoria aqui no Brasil. O restaurante era péssimo (fui obrigado a comer comida ruim todos os dias), o serviço era pior ainda. O agravante maior eram as baratas, eram tantas, tantas, eu não conseguia nem dormir! Fechei todas as malas para não trazer nenhuma barata Paraguaia!
Foi um horror! Nunca mais volto lá!

João J. Costa Jr., Curitiba – PR.

Rio de Janeiro: Decepção Total

No Carnaval do ano passado, resolvi realizar meu sonho de assistir aos desfiles das escolas de samba do grupo especial, no Rio de Janeiro. A família não estava muito convencida de que seria um passeio legal, mas eu os convenci mostrando todos os passeios que poderíamos fazer. Resolvemos economizar e viajar de carro, não pensem que esse foi o nosso problema!
Paguei um preço salgado pelos ingressos, adultos pagavam 300 reais e as crianças 150, mas não estava me importando nem um pouco com isso!
Os lugares no sambódromo não eram muito cômodos, a organização era péssima, parecia que havia mais pessoas do que lugares. Choveu o tempo todo, para completar, mas não era garoa, era uma tempestade! Não sei como não alagou o sambódromo.
Superado o trauma do desfile, fomos aproveitar o que a cidade tinha para oferecer. Conhecer o Cristo Redentor com certeza, não estava fora dos nossos planos. Demoramos muito para conseguir até lá, havia muita gente, era quase impossível tirar uma foto sem que alguém passasse na frente! O dia estava nublado e não foi possível nem vê-lo por inteiro, uma decepção!
Achei a cidade suja, bastante pichada, as baías tinham águas poluídas.
Não pareceu uma viagem de férias...

Bruno Guidetti, São Paulo – SP.

Fernando de Noronha não Combinou Comigo!

Lembro-me que Fernando de Noronha estava em alta (ainda está!). O preço dessa viagem é um dos mais salgados do Brasil, mas estava disposta a pagar o que fosse para conhecer o novo ponto turístico famoso.
O hotel de melhor qualidade e mais requintado, abriu recentemente. Na época em que fui, havia somente pousadas perto da praia e sem muito luxo.
Meu marido e eu reservamos um quarto que parecia ser aconchegante pelo anúncio, a pousada tinha piscina e oferecia café da manhã e jantar. Aceitamos de primeira!
Chegando lá, tivemos as piores surpresas possíveis. O café da manhã era pão com queijo e leite, o quarto era super apertado, não possuía televisão, a cama era pequena e dura, a comida era horrível. não havia piscina... Na hora de dormir era um inferno, os mosquitos invadiam o quarto, ou passávamos calor com a janela fechada ou éramos picados por milhares de mosquitos.
Pensávamos que iria ser um passeio animadíssimo, foi uma tortura! Não tínhamos opções, era forró todos os dias! Os barzinhos não tocavam outra coisa e as baladas, muito menos! Todos os passeios tinham muito verde, animais marinhos, forró! Definitivamente, aquele roteiro não combinou nada comigo! Odiei essa experiência!

Bianca Faria Zanini, São Paulo - SP.

Muita Chuva em Porto de Galinhas

Há três anos me formei no 2º grau. Minha turma estava ansiosa para saber em que época iríamos, porque como morávamos em Pernambuco, já saberíamos se pegaríamos um tempo bom ou ruim.
O colégio marcou a viagem para Abril, quem for de Pernambuco sabe que nessa época do ano só chove! Aqui não faz frio e quanto o tempo muda, é só chuva!
Fizeram-nos várias promessas, disseram que era um lugar perto da praia, com piscina e quartos triplos e quádruplos. Mesmo sabendo que o tempo não estaria bom, animei-me um pouco mais para ir.
Chegando lá, nenhuma surpresa. Choveu durante os sete dias de nossa estadia. O máximo que fazia era um pouco de calor, mas o céu era sempre nublado.
O hotel que escolheram era a verdadeira porcaria. A piscina parecia mais um tanque gigante e sujo, os quartos eram super apertados e, praticamente, não tinham janelas. Sem contar que, era bem longe da praia, quase em outra cidade!
Minha viagem de formatura foi uma decepção!

Auriely Furtado, Garanhuns – PE.

18/02/2008

Eu Quero é Mesmo Ficar no Brasil

No auge da minha adolescência, há 6 anos atrás, minha família resolveu fazer uma viagem para o exterior. Meu pai, que já tinha seus 50 anos, nunca havia sequer viajado de avião e estava bastante indeciso quanto ao nosso destino. Bom, meu irmão tinha uns 10 anos e adorava lugares frios, minha mãe também e meu pai adorava mais ainda. Sempre gostei de muita praia e calor, sou a típica brasileira. Quase que por unanimidade, decidiram que íamos para o Canadá ficar durante um mês.
Foi um caos para arrumar as malas, minha mãe ficou estressada o tempo todo. Nunca havíamos ficado tanto tempo fora, não estávamos acostumados a essa situação. No dia do vôo, família inteira estava muito nervosa. Para completar, o vôo atrasou duas horas.
No avião foi aquela chatice, meu irmão mais novo parecia um idiota gritando dentro do avião, morri de vergonha. Ele chamava a aeromoça de cinco em cinco minutos. Meu pai passou mal com a turbulência, foi um vôo bastante agitado.
O hotel em que ficamos não era lá essas coisas. Fiquei sem televisão por um mês e sem computador também. Estava totalmente entediada!
O frio era de rachar, o termômetro chegou a registrar –20°C. Estávamos acostumados com o clima tropical do Brasil, mas os três estavam se divertindo com toda a idéia de guerra de neve e muitos casacos e eu, na maior infelicidade.
Não havia muita coisa para fazer, a família inteira se divertia em tomando chocolate quente, fazendo bonecos, tirando neve com a pá, esquiando, acendendo lareira, enquanto eu pensava que poderia estar em uma praia, bebendo água de coco com as amigas.
Essas férias foram uma fria!

Juliana Rorhbacher, São Paulo – SP.

Pernambuco? Prefiro São Paulo!

Minha mãe veio morar em São Paulo ainda criança, mas sempre que pode, pega férias e vai passar logo dois meses em Pernambuco. Sou paulistana das mais apaixonadas pela cidade e adoro freqüentar o centro, os cinemas, teatros, museus. Fui obrigada a passar dois meses inteiros, sem o namorado e as amigas, em uma cidade bastante longe do centro de Pernambuco!
A casa aonde eu fiquei estava muito cheia, seis pessoas moravam lá e ainda chegou eu, meus pais e meu irmão. Água só tinha há cada 2 dias. Era uma caixa de 500 litros para 10 pessoas passarem dois dias. O calor era muito intenso, suava o tempo todo e não podia nem tomar banho descentemente. Para lavar o cabelo, depilar a perna, era tudo com baldinho.
Internet? Nem pensar! Fiquei desatualizada por um bom tempo. Lá não pegava nem a tevê aberta, ou seja, nada de tevê à cabo!
Não havia cinemas, as locadoras não tinham os lançamentos de dois meses atrás.
Prefiro mil vezes passar as férias inteiras respirando a poluição de São Paulo!

Ariane N. Lira, São Paulo – SP.

Carro Velho em Itatiba

Final de semana em Itatiba, parecia interessante à primeira vista, ia ser um final de semana perfeito. Lá fomos nós, no meu carrinho turbinado, turbinado de pessoas e compras no porta-malas, afinal, o principal assessório de um carro com 13 aninhos é o porta-malas.
Previ todos os problemas possíveis, desde o banco que não subia, até o pára-brisa que não funcionava, verifiquei óleo, gasolina, rodas, que estavam meio carecas, mas o borracheiro disse que agüentava, calibrei pneus, passei até por uma revisão de freios, nada podia dar errado!
Estávamos quase chegando em Itatiba quando o motor reclama "cof cof"... "puf puf"... "TSsssssssssssssssssss"! Não saiu nem fumaça, o motor parou de funcionar, simplesmente. Parados ali, tentamos fazê-lo pegar e descobrimos que dava para fazê-lo andar à 12km/h em primeira marcha (isso depois de passar daquela inconveniente lombada que estava logo à frente de onde nosso carro parou).
Cabelos esvoaçando pela janela, braços esticados para fora, para avisar que o carro estava quebrado. Subimos uma rua em 20 minutos que, normalmente, demoraria dois ou três minutos e, chegando em seu final, mais uma surpresa: era a subida errada. Descemos de ré, quase sem lanternas. Conseguimos por final voltar ao caminho certo. Eu realmente queria ir pelo caminho errado, o certo era bastante íngreme, demoramos mais uns 30min para chegar à casa do meu amigo.
O final de semana foi comprido, sem carro, pegando carona com os amigos, paintballs caros, a tradicional guerrinha de água no quintal, banhos de rio (aonde havia sanguessugas).
Chegando na mecânica, descobri algo que me deixou muito alegre, o que estava quebrado era o que eu já havia pagado na revisão, 200 reais, antes de sair de São Paulo. Contaram-me que o conserto era bem simples, custava 40 reais.
Voltamos para a chácara para dar o tempo de conserto do carro. Depois de consertado, percebi o quanto meu carro era bom e quanto o ar da mecânica de Itatiba lhe fez bem.}
Findou-se o final de semana, tudo ocorreu “bem”, exceto pela cunhada querida vomitando no meio da estrada, mas nada que abale a amizade.
Depois de ter que trocar os pneus, a suspensão e o disco (que me custaram 2.000 reais, quase 30% ou 40% do valor do carro), eu o troquei!

Silas Klein, São Bernardo do Campo - SP.

O Casório em Minas Gerais

Fui convidada para ir a um casamento em Minas Gerais. Estava meio sem grana na época, mas era uma amiga de infância, não poderia perder o casamento dela. Dei aquele jeitinho e fui. Perguntei a ela se poderia chamar uma amiga e é claro que não negou.
Compramos nossa passagem de ônibus e embarcamos. Fizemos uma para em Uberlândia antes de chegarmos ao nosso destino. Nós duas descemos com a maior tranqüilidade, fomos ao banheiro, olhamos algumas lojinhas e fomos na lanchonete comer alguma coisa. Quando voltamos a plataforma, nosso ônibus já havia ido embora! Entramos em desespero, estávamos sem dinheiro para comprar outra passagem só tínhamos o dinheiro da passagem de volta. Fomos até o guichê e choramos que nem criança, implorando outro ônibus. Depois de muita insistência, conseguimos, que iria somente no dia seguinte umas 4 horas antes do casamento. O tempo ia ficar apertado, mas não tínhamos outra alternativa. Dormimos na rodoviária, parecíamos duas mendigas.
Enfim, chegamos á cidade. Ficamos hospedadas na casa da minha amiga e tudo correu bem, ajudamos ela a dar os últimos retoques e fomos para a igreja. Logo que desci do táxi, meu salto enroscou na calçada e quebrou. Resultado: cheguei descalça na igreja, um mico e tanto!
Esse casamento me saiu caro!

Ana Beatriz Vasquez, São Paulo – SP.

Balada em Campinas

Eu e meu amigo ficamos sabendo de uma balada imperdível em Campinas. Temos um amigo que mora lá e não pensamos duas vezes antes de ir e nos convidar para dormir na casa dele.
Arrumamos tudo e pegamos a estrada (moro no litoral). O carro dele não é muito velho e nem pensamos fazer uma revisão antes de viajar. O marcador de combustível estava quebrado, mas simplesmente esquecemos desse detalhe. Ficamos sem gasolina no meio da estrada! Era muito tarde (viajamos na madrugada do dia da balada) e não aparecia ninguém para nos ajudar, o posto era muito longe... Uma alma caridosa (e corajosa!) parou na estrada e nos deu um pouco de gasolina para podermos pelo menos chegar até um posto de gasolina.
Seguimos nossa viagem, depois de uma interrupção de duas horas. Paramos em um restaurante na estrada que vai para Campinas e adivinhem o que aconteceu? A chave do carro quebrou dentro do contato! Tivemos o maior trabalho de consertar aquilo, esse problema nos consumiu umas 8 horas!
Ainda indo para Campinas, quando pensamos que nada mais poderia dar errado, não conseguíamos achar de jeito nenhum a casa do meu amigo. Ficamos perdidos um tempão. Em vez de chegarmos com antecedência, chegamos em cima da hora. Somente a tempo de nos arrumar para balada. No final das contas, a balada nem valeu a pena o sufoco que a gente passou!

Leandro C. Cruz, Santos – SP.