08/02/2008

Pedra Grande

Estava eu, minha mulher e minha mãe (eu dirigindo). Era domingo, 5 horas da tarde e fomos subir a Pedra Grande, em Atibaia. Tudo corria bem, até uma pedra quebrar o Cárter do carro. Faltava apenas uns 300m para chegar ao topo, mas tive que parar o carro. Era uma subida muito íngreme, o desespero tomou conta! Estávamos no fim do mundo, era feriado (tudo fechado), o carro não tinha seguro, estava escurecendo e os celulares não tinham bateria. Parávamos todos os carros perguntando se alguém tinha óleo, mas tudo foi em vão.Fui até lá em cima e havia uma perua que vendia pastéis. Perguntei se eles poderiam me dar óleo de carro e me falaram só poderiam contribuir com óleo de fritura. Tentamos a sorte, mas não deu certo!
Depois de quase 4 horas, apareceu uma alma caridosa com um jipe. O homem deu todo o suporte e "guinchou" o carro. Foi quase uma hora de subida/descida, descida/subida sem poder ligar o carro e automaticamente sem o freio funcionando bem. Foi um mico/aventura muito grande. Ele nos levou até a Fernão Dias onde pudemos chamar um guincho para levarmos o carro a Guarulhos. Chegamos às 23h em casa com uma grande sensação de alívio, mas não aproveitamos o feriado e ficamos sem o carro por uma semana.

André Monteiro, Guarulhos – SP.

Centro de Frankfurt

Eu e meus amigos tínhamos que fazer uma conexão em Frankfurt, para irmos a Atenas. Tínhamos um tempo livre, então resolvemos conhecer um pouco o centro da cidade. Deixamos nossas mochilas em um guarda volumes e retiraríamos na volta, antes de embarcar.
Ao voltarmos, tivemos uma bela surpresa: não achávamos o bendito guarda-volumes. Caminhamos durante muito tempo dentro do aeroporto, achamos uns guardas que olharam nosso passaporte e as passagens. Dirigimo-nos ao RX, passamos rapidamente, a fila estava pequena.
Continuamos a procura, caminhamos demais novamente e descobrimos que tínhamos dado uma volta, estávamos de novo no mesmo lugar, ou seja, passamos pelos mesmos guardas, mostramos o passaporte e as passagens e iríamos passar pelo RX também, com o detalhe que a fila estava imensa, dessa vez.
Rimos demais, imaginando o que os guardas diriam de todos nós no RX nos submetendo novamente à revista.
Isto aconteceu três vezes seguidas até acharmos o maldito guarda-volumes. Perdemos a conexão, foi a maior confusão para explicar o havia acontecido e embarcar em outro avião só no dia seguinte, pelo menos conhecemos bem mais o centro de Frankfurt.

Maria E. Manara Alves, Porto Alegre – RS.

Nada de Interior no Feriado!

Meu pai tem um amigo que mora em São José do Rio Preto, no interior do Estado de São Paulo. Íamos passar na casa de outro amigo do meu para irmos juntos e um ajudar o outro, se acontecesse alguma coisa. Da cidade de São Paulo até S.J. do Rio Preto são seis horas de viagem, nosso carro era um pouco velho e não estava em condições de fazer uma viagem tão longa. Fizemos uma parada no meio do caminho e nos arrependemos, o lugar tinha banheiros horríveis!
Quando estávamos chegando a Araraquara, o pneu do meu carro furou. O pior de tudo é que ninguém conseguia trocar! Ficamos duas horas na estrada até chegar ajuda, era feriado, nada estava aberto! Problema resolvido seguimos para o nosso destino. Demoramos bastante até chegar a chácara, era uma estrada de terra muito esburacada.
A chácara não era das melhores, meu pai havia dito que eu poderia montar nos cavalos, mas eles eram ariscos demais para isso. A piscina não estava limpa e só pudemos entrar no penúltimo dia! O casal de amigos era vegetariano, passei o feriado inteiro comendo mato!
Fiquei com trauma de passar feriados no interior...

Ana C. Petarnella, São Paulo – SP.

Metrô de Madri

O metrô em Madri só funciona até meia-noite, depois desse horário só há ônibus que passam com grandes intervalos. Fui para uma balada e acabei perdendo a noção do tempo. Quando vi, era quase meia-noite. Saí imediatamente do lugar e corri que nem louco, para chegar à estação. Entrei na estação e o metrô estava saindo, mas conseguiu entrar. Depois que as portas fecharam, percebi que estava completamente vazio e as luzes estavam apagadas. O metrô estava indo para "garagem", em uma estação do outro lado da cidade! As pessoas que estavam na estação ficaram olhando para mim horrorizadas. Esperei o trem chegar ao destino final e peguei um ônibus para o hotel. Agüentei por bastante tempo as pessoas zoando da minha cara!

Vagner Alaimo, João Pessoa – PB.

Casa em Itanhaém

Decidimos passar umas férias em Itanhaém, minha família é bastante numerosa e a casa, apesar de ser grande, não comportou tios, primos e avós.
Era um caos para fazer almoço para 25 pessoas! Um dia, fomos inventar de fritar ovos e minha tia ficou mais de 1 hora até fritar para todo mundo. O banheiro estava sempre ocupado, a fila para tomar banho sempre estava enorme, Não havia cama para todo mundo, alguns dormiam no chão, outros em redes e pouquíssimos dormiam na cama!
A casa tinha um campo de futebol, no dia anterior havia chovido e estava uma sujeira só! Vizinhos, primos e agregados jogaram futebol a tarde inteira. Era Reveillon e os preparativos estavam a todo vapor! Quando todos decidiram tomar banho para pode se arrumar para virada, a água acabou. Os homens mais velhos ficaram um tempo até arrumar a bomba, para bombear água do poço (que não era muito limpa!). Tudo resolvido, as primeiras pessoas começaram a tomar banho, de repente, a luz acaba! Agora só tomava banho quem gostava de tomar banho frio, alguns desistiram e foram tomar banho de mangueira no quintal. Foi uma grande bagunça!

Alex M. de Sales, São Paulo - SP.

07/02/2008

Balada em São Paulo

Certa vez, eu e mais duas amigas decidimos ir a São Paulo ficar 5 dias só indo em várias baladas e conhecendo a cidade durante o dia. Bom, ficamos em um hotel no centro da cidade, não era lá essas coisas, mas não estava em nossos planos ficar muito tempo no hotel, então não nos preocupamos.
Descansamos durante o dia e começamos a nos arrumar para ir a uma balada famosíssima na Vila Olímpia.Pegamos um táxi para não ter que ficar andando de ônibus a noite e adivinhem o que aconteceu? O taxista errou o caminho e não sabia levar a gente até a balada, Ficamos perdidos por mais ou menos 1 hora e meia e nada de achar o lugar!
Depois de muitas informações, chegamos. O lugar não era tudo isso que falaram, mas nos divertimos muito!
Estava dançando na pista, e sabe quem eu vi com outra menina? Meu namorado! Nós estávamos dando um tempo, mas por coincidência ele veio para a mesma cidade do que eu e na mesma balada! Nem quis que ele me visse ali, fiquei arrasada nos puff’s do lugar!
Decidi ir embora naquele momento, minhas amigas queriam aproveitar mais a noite, mas eu realmente precisava ir embora. Pagamos as comandas, pegamos o comprovante de pagamento e fomos ao banheiro antes de ir embora. Papo vai, papo vem e quando fomos sair, percebi que havia perdido a minha comanda. O segurança disse que eu teria que pagar 300 reais para poder sair. Fiquei desesperada e comecei a chorar (de novo!). Só me deixaram sair de lá às 6 horas da manhã, quando eu finalmente convenci que não tinha bebido nada e que não precisaria pagar 300 reais.
Nada de baladas em São Paulo, essa foi a lição!

Raquel Ferrari, Campinas - SP.

Passeio Nada Romântico!

Fui passar uma segunda lua-de-mel em Veneza, A cidade tem aquela fama de lugar super-romântico, com lugares belíssimos e restaurantes deliciosos.
Consegui a tão esperada férias do trabalho e fui cheia de expectativas!
O hotel em que ficamos era muito bom, mas o atendimento era péssimo! A recepção parecia implicar com os brasileiros que se hospedavam lá. Deixamos isso de lado e fomos aproveitar a viagem.
Vesti a minha melhor roupa e fui andar de barquinho com o meu marido. Decepcionei-me, Veneza cheira a esgoto! Vi vários ratos andando pelas casas e o homem que nos guiou não fazia questão nenhuma de falar um pouco mais devagar para acompanharmos com o nosso italiano deficiente.
No restaurante, nosso prato veio errado e nos receberam muito mal!
Veneza não é um roteiro nada romântico!

Bárbara Borges, Olinda – PE.

Mendigos da Bolívia

Eu e minha noiva fomos com um casal de amigos para Bolívia. Estávamos planejando essa viagem pela Bolívia e outros países da América latina já há algum tempo. Reservamos uma pousada bem simples na cidade de Santa Cruz.
No aeroporto, o vôo atrasou e ao chegar tivemos problemas para retirar as bagagens, mas tudo bem, seguimos para o nosso destino.
Pegamos um táxi até a pousada e tivemos uma surpresa! A pousada havia fechado e não nos deu satisfação alguma. Fomos procurar algum outro lugar para ficar, mas estava tudo lotado! Resultado: ficamos sete dias na rua! Dormindo igual mendigos.
Fomos a um restaurante e nossa amiga começou a vomitar horrores. O pior de tudo é que estávamos sem um lugar para ficar, ela não tinha uma cama para descansar!
Estranhamos bastante o costume das bolivianas, as mulheres mais simples andam com várias saias, quando elas tem vontade de fazer xixi, elas fazem no meio da rua e tiram a saia de baixo, para não ficar suja!
Com certeza, eu nunca mais volto para Bolívia!

Carlos Menezes, Vitória - ES.


Difícil Experiência no Marrocos.

Foi bastante difícil convencer a família de ir ao Marrocos, minha filha mais velha é adolescente e achou que seria a maior furada (ela não errou!).
Estávamos loucos para conhecer o país. O hotel era perfeito, tinha uma vista linda para a Medina. Aos poucos fomos conhecendo o país e nos decepcionando. Meu marido pegou uma intoxicação alimentar logo no segundo dia, meus filhos odiaram a comida local.
Não dava para sair a noite para comer, o lugar era muito perigoso. As ruas eram esburacas e mal conservadas.
Conhecer o Marrocos foi uma decepção!
Ana Lúcia Albuquerque, Rio de Janeiro - RJ.

Padre Irlandês

Estávamos eu e uma amiga em Roma, na praça de São Pedro, esperando para ver a missa que o Papa ia celebrar. Comecei a observar a quantidade de padres jovens que estavam passando por ali e comentei que aqueles padres tinham jeito de homossexual, minha amiga ficou com vergonha e disse para eu parar de falar essas coisas, porque tinha um padre atrás de mim, mas eu não liguei e pensei que eles não estavam entendendo o que eu estava falando.
Após a missa, ele me viu conversando com outro brasileiro e veio me perguntar se eu era do Brasil, então me explicou que era irlandês, mas estava morando no Brasil há 20 anos. Fiquei com a maior vergonha e pedi desculpas a ele. Senti-me bastante culpada depois...

Andrea Bordin, São Paulo - SP.

06/02/2008

Cinema no Rio de Janeiro

Planejei passar uma semana no Rio com o minha namorada. Naquela época, não tínhamos muitas condições para pagar um hotel bom, ficamos em uma pousada muito velha, acho que foi construída quando a família real veio para o Brasil, de tão velha que era! Não foi um grande problema para nós, queríamos curtir a cidade. Saímos para jantar um dia e não havia nenhum restaurante barato que tivesse lugar! Desistimos e resolvemos ir ao cinema (ir a o Rio para ir ao cinema!)
No dia do passeio ao Cristo Redentor, deu a maior chuva, só parou de chover no dia seguinte. Lá fomos nós conhecer o Cristo, mas havia tantas nuvens que não dava para vê-lo direito.
Só conseguimos ir ao cinema e à praia, porque o Cristo não deu para ver, os restaurantes estavam lotados e o bondinho interditado! Espero ter mais sorte da próxima vez que for ao Rio de Janeiro.

Bruno Luís Pereira, São Paulo – SP.

Fotografias da Europa

Estava tudo planejado, ia viajar com meus 3 filhos e marido para a Europa. Comprei as passagens, reservei o hotel, a folga já estava progamada. Deu um certo trabalho organizar todas as bagagens, meus filhos ainda eram muito dependentes e meu marido não conseguia arrumar nada sozinho!!!
O grande dia chegou, estava tudo muito bem planejado. Quando estávamos saindo de casa, o meu celular tocou, logo pensei que era minha mãe preocupada com tudo, mas me enganei! Era meu chefe dizendo que eu teria que ficar na empresa mais uma semana para resolver uns problemas. Fiquei desesperada, mas resolvi deixar meu marido viajar com as crianças. Passei minhas “férias” em casa, só vi as fotografias e morri de inveja da minha família!

Alice Maria, Rio de Janeiro - RJ.

Banheiro Parado

Não gosto de usar banheiro de ônibus quando está em movimento, tive a infeliz idéia de utilizá-lo parado (em vez de descer com todos os passageiros). Após o uso, a fechadura quebrou, fiquei em desespero, porque o ônibus estava vazio! Era um dia muito quente. Abri a janela e gritei para os demais, estava tão desesperada, tinha de sair dali, para o vexame ser menor. Resultado: o ônibus era daqueles mais novos, super-alto, um homem ficou me esperando lá embaixo e eu nada graciosa, escorreguei pelo lado externo até que ele me segurasse. Ninguém conseguiu abrir pelo lado de dentro e nem foi capaz de escalar pelo lado de fora. O motorista levou o ônibus até uma plataforma alta e o com todas as ferramentas possíveis, saltou para dentro pela janela e desmontou a fechadura.
Ninguém mais utilizou o banheiro sem fechadura!

Poliana Andrade, São Paulo – SP.

Velha Pousada em Lisboa

Resolvi viajar para Europa com minha mãe e planejei conhecer alguns países, Portugal foi o primeiro da lista e o que me deu mais dor de cabeça. Reservei um quarto com um mês de antecedência em uma pousada em Lisboa. Ao chegar no local constatei que era uma verdadeira espelunca, uma construção de século passado, piso em madeira, uma coisa horrível! O prédio parecia ter vida própria, tinha quatro andares e se alguém andasse no corredor o edifício balançava. À noite era a pior parte, só de andar pelo quarto o chão rangia e praticamente acordava todos, o que me constrangeu que toda santa noite o hóspede do andar de cima tinha relações sexuais a maior parte da madrugada e eu ficava em baixo ouvindo tudo, começava às 10h e só ia terminar lá pela 1 da manhã! Parecia que ia desabar tudo em minha cabeça, fiquei revoltada, só não pude sair porque havia feito reserva com antecedência no cartão de crédito. Lisboa naquela pousada nunca mais!

Alice Santana, São Paulo – SP.