Tudo começou quando eu e minha família saímos de Vitória com a caminhonete do meu pai puxando nosso trailler.
Vimos que, em Ilhabela (SP), havia um camping que aceitava traillers, por isso fomos para lá.
Depois de uma pequena viagem e uma longa espera na fila da balsa, chegamos na ilha. Chegando no camping, o dono disse que não era aceito mais traillers, sendo que, na internet diziam que aceitavam.
Após uma pequena discussão, fomos em busca de outro camping (do outro lado da ilha), ele ficava em uma rua sem saída e só ao chegarmos lá, descobrimos que o mesmo tinha falido.
Manobramos naquela rua minúscula e o resultado foi: fechamos a rua e a polícia apareceu logo em seguida! Resolvido com o policial, que nos ajudou, resolvemos ir para Ubatuba de novo, mas chegando na balsa, o nível do mar estava baixo, não poderíamos embarcar na balsa! Ficamos presos em Ilhabela sem lugar para ficar... Fomos em busca de um hotel com alguma área que pudéssemos deixar o trailler, mas foi muito difícil, pois muitos ficam em lugares altos e não disponibilizam acesso para um trailler.
Até que, após 3 horas de procura, achamos um que tinha um estacionamento. O dono do hotel nos cedeu um pouco de água, energia e só. Saímos um pouco para ver os restaurantes, mas logo voltamos. Para dormir, meu pai não quis ligar o ar-condicionado (para não abusar da hospitalidade), então dormimos com um calor infernal e se abríssemos as janelas entravam muitos mosquitos. Para completar víamos e ouvíamos os navios de cruzeiro passando! No outro dia, acordamos e fomos embora (cobraram 100 reais por um pouco de água e energia, arrependi-me de não ter ligado o ar-condicionado!). Chegamos na balsa e ainda não tinha nível do mar suficiente, esperamos na fila até às 16h e só aí que conseguimos sair daquela maldita ilha! No outro verão voltamos a Ilhabela... mas de cruzeiro !
Cristiane Brezinski Nunes Lima, Vitória - ES