Não há vôos para São Paulo
Eu e a minha amiga Karina fomos para Buenos Aires, éramos funcionárias da companhia e podíamos desfrutar de passagens gratuitas nas férias. Embarcamos de classe executiva, pois havia lugar sobrando, ficamos maravilhadas com o banquete que foi servido no café da manhã, até tiramos fotos! Conseguimos uma cortesia de um hotel no centro. Mais uma vez ficamos maravilhadas com tanto luxo, a recepção estava lotada de gente de todos os lugares!
Começaram os problemas. Quando chegamos ao quarto, a rinite da Karina atacou, ela ficou espirrando o tempo todo por causa do cheiro de mofo e da sujeira do carpete. Resolvemos abrir as janelas, mas era impossível dormir, estava muito calor, então ligamos o ar condicionado. Só havia um problema: ele ficava bem no pé da minha cama e por isso todas as noites eu sonhava que estava na Rússia de tanto frio que eu passava!Ficamos andando a viagem inteira. Conhecemos a cidade, fizemos compras e claro, fomos a um show de tango. Estava tudo bem, até o momento em que uma mulher virou a garrafa de vinho tinto que estava em cima da nossa mesa em cima do meu vestido branco! Não podia nem xingar, ela não entenderia!Tentamos embarcar para o Brasil no vôo das 14h, pois sabíamos que havia quatro lugares vazios. Fomos fazer o check-in e como somos funcionárias, teríamos que esperar até o último minuto para a companhia ter certeza de que nenhum passageiro embarcaria naqueles lugares que estava sobrando. Na última hora chegam quatro atletas brasileiros que ocuparam os nossos lugares! O desespero tomou conta. Ainda tinham dois vôos para São Paulo naquele domingo, resolvemos contar com um deles. Descobrimos que ambos estavam lotados e cada vez mais, o check-in ficava mais cheio. Nós duas ficamos implorando para embarcar no jump-seat, a Karina começou a chorar desesperadamente, pois tinha de trabalhar no outro dia. Graças às suas lágrimas, embarcamos uma em cada vôo.
Começaram os problemas. Quando chegamos ao quarto, a rinite da Karina atacou, ela ficou espirrando o tempo todo por causa do cheiro de mofo e da sujeira do carpete. Resolvemos abrir as janelas, mas era impossível dormir, estava muito calor, então ligamos o ar condicionado. Só havia um problema: ele ficava bem no pé da minha cama e por isso todas as noites eu sonhava que estava na Rússia de tanto frio que eu passava!Ficamos andando a viagem inteira. Conhecemos a cidade, fizemos compras e claro, fomos a um show de tango. Estava tudo bem, até o momento em que uma mulher virou a garrafa de vinho tinto que estava em cima da nossa mesa em cima do meu vestido branco! Não podia nem xingar, ela não entenderia!Tentamos embarcar para o Brasil no vôo das 14h, pois sabíamos que havia quatro lugares vazios. Fomos fazer o check-in e como somos funcionárias, teríamos que esperar até o último minuto para a companhia ter certeza de que nenhum passageiro embarcaria naqueles lugares que estava sobrando. Na última hora chegam quatro atletas brasileiros que ocuparam os nossos lugares! O desespero tomou conta. Ainda tinham dois vôos para São Paulo naquele domingo, resolvemos contar com um deles. Descobrimos que ambos estavam lotados e cada vez mais, o check-in ficava mais cheio. Nós duas ficamos implorando para embarcar no jump-seat, a Karina começou a chorar desesperadamente, pois tinha de trabalhar no outro dia. Graças às suas lágrimas, embarcamos uma em cada vôo.
Chegamos em São Paulo e como se tudo isso não bastasse, a minha mala estava na esteira rolante quebrada e com uma calcinha verde fio-dental para fora! Graças a Deus não estava usada!
Joyce Sorgi Silva, São Paulo - SP.
Joyce Sorgi Silva, São Paulo - SP.
2 Comments:
puts! a calcinha fio dental pra fora não é um mico... é um momento king kong...
a calcinha foi só pra comepltar o desastre!!!
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